Economia

Roma diz estar 'bastante preocupado' com atraso na votação da PEC dos precatórios

Roma diz estar ‘bastante preocupado’ com atraso na votação da PEC dos precatórios Roma diz estar ‘bastante preocupado’ com atraso na votação da PEC dos precatórios Roma diz estar ‘bastante preocupado’ com atraso na votação da PEC dos precatórios Roma diz estar ‘bastante preocupado’ com atraso na votação da PEC dos precatórios

O ministro da Cidadania, João Roma, disse nesta quarta-feira, 27, estar “bastante preocupado” com a demora na votação da PEC dos precatórios. A proposta vai abrir espaço no Orçamento de 2022 para o Auxílio Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família e deve pagar ao menos R$ 400 até dezembro do ano que vem.

Segundo Roma, seria “muito importante” que a PEC fosse aprovada “ainda no início de novembro” na Câmara e no Senado para viabilizar a operação do pagamento até o fim do ano, sem esbarrar na proibição de aumento de despesas sociais em ano eleitoral.

A votação da PEC estava prevista para hoje, mas naufragou na falta de quórum necessário para dar ao governo a garantia de uma margem favorável de votos. Uma PEC precisa de 308 votos de deputados para ser aprovada, em dois turnos de votação. Por isso, governistas calculam que, por segurança, o ideal é ter 490 votantes no plenário. Hoje, a presença mal chegou a 450.

“Não há mais tempo hábil”, alertou Roma, que chegou nesta noite para mais uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Por outro lado, o ministro da Cidadania celebrou a sinalização do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que pode levar a PEC direto ao plenário após sua aprovação na Câmara. Roma disse que esteve em reunião na residência de Pacheco para tratar da tramitação da PEC.