Economia

Rotativo do cartão tem baixa participação no estoque de crédito, diz Abecs

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São Paulo – O crédito rotativo do cartão de crédito, aquele em que o consumidor não liquida o total da fatura e passa o montante para o mês seguinte, representa apenas 2% do estoque do crédito, embora o cartão de crédito seja a quarta maior carteira pessoa física do País, disse Marcelo Noronha, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

“Não existe capacidade matemática para endividar o brasileiro e o consumidor não fica mais do que 12 meses no rotativo”, disse Noronha. Segundo ele, isso é resultado do esforço dos bancos e da Abecs para instruir o portador do cartão a não permanecer no rotativo. Ao mesmo tempo, o executivo observou que o cartão de crédito representa a quarta maior carteira de crédito no País, equivalente a 11,5% do total. A maior participação vem do crédito imobiliário (30,6%), seguido pelo crédito pessoal (25%) e para veículos (13%).

Outro dado divulgado na apresentação do balanço de 2014 pela Abecs é o porcentual das compras parceladas e sem juros da pessoa física direcionadas ao consumo, que representou 53,1% em 2015 do total do crédito livre, somando R$ 200,5 bilhões. De acordo com Noronha, esse porcentual só captura as compras em que há parcelamento mínimo de duas vezes e na média de 10 a 12 vezes. “Esse porcentual exclui as compras feitas com prazo de 30 a 40 dias”, observou.

A pesquisa da associação mostrou ainda que 74,4% dos consumidores que utilizam o cartão de crédito o fazem sem juro, enquanto 25,6% utilizam o juro do cartão, ests a maior parte representada por parcelamento da fatura. Outra informação é de que 94% dos consumidores que têm o cartão de crédito, o utilizam uma vez ao mês, 84% pagam a fatura integral.

Sobre os índices de penetração, houve aumento para 30% em 2014 e a Abecs acredita que em 2015 esse patamar pode chegar a 32%. Noronha se mostrou entusiasmado com a constante avanço dos índices de penetração, mas compara o número com os Estados Unidos e Reino Unido, onde alcançam 42% e 51%, respectivamente.