Economia

Rússia vai usar fundo de reserva na tentativa de estabilizar rublo, diz ministro

Rússia vai usar fundo de reserva na tentativa de estabilizar rublo, diz ministro Rússia vai usar fundo de reserva na tentativa de estabilizar rublo, diz ministro Rússia vai usar fundo de reserva na tentativa de estabilizar rublo, diz ministro Rússia vai usar fundo de reserva na tentativa de estabilizar rublo, diz ministro

Moscou – A Rússia vai utilizar seu fundo de reserva este ano numa tentativa de estabilizar a cotação do rublo, afirmou nesta quarta-feira o ministro de Finanças do país, Anton Siluanov. Moscou está estudando formas de conter a depreciação do rublo, que alimenta a inflação, prejudica os investimentos e ameaça a popularidade do governo.

Após o Banco da Rússia gastar no ano passado quase US$ 80 bilhões em intervenções cambiais que não conseguiram impedir a rápida desvalorização do rublo, as autoridades russas consideram a adoção de novas medidas não convencionais.

“Hoje, com o preço baixo do petróleo e expectativas de que (a commodity) não vai cai significativamente mais, com o rublo desvalorizado, achamos que é economicamente eficiente usar o direito de utilizar o fundo de reserva”, comentou Siluanov, à margens de um fórum econômico em Moscou.

Segundo o Siluanov, seu ministério pode utilizar até 500 bilhões de rublos (US$ 7,65 bilhões) do fundo de reserva, composto por recursos públicos equivalentes a quase 5 trilhões de rublos que a Rússia acumulou nos anos de petróleo em alta. O ministério pretende converter dólares do fundo para comprar rublos, que serão posteriormente depositados em bancos.

A proposta é comprar rublos em momentos de baixa, na expectativa de que a moeda russa se recupere junto com os preços do petróleo. Siluanov comentou que a operação é favorecida pelo atual ambiente de taxas de juros altas.

Em meados de dezembro, o BC russo elevou sua taxa básica de juros, de 10,5% para 17%, numa tentativa de reduzir a pressão sobre o rublo. A alta dos juros praticamente paralisou as atividades do setor bancário, mas não foi suficiente para compensar o impacto da queda nos preços do petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires.