Economia

Samarco pode voltar às suas atividades no Estado em até 90 dias

Segundo deputado capixaba, empresa é a segunda maior movimentadora da economia do Estado, com 15 mil empregos diretos, 1,2 mil fornecedores e R$ 15 bilhões em investimentos

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Samarco pode voltar a operar no Estado em 90 dias Foto: ​TV Vitória

Um grupo formado por parlamentares e empresários capixabas se reuniu com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, para pedir a volta das atividades da Sarmarco, paradas desde novembro do ano passado após a tragédia ambiental em Mariana (MG) e que matou 19 pessoas e deixou 600 desabrigados

O deputado federal Evair de Melo, um dos participantes do encontro, considera que depois de assinado o acordo de responsabilidade que prevê pagamento de indenizações aos atingidos pelo incidente e ações de recuperação das áreas degradadas, a Samarco deve voltar a operar para garantir a economia dos estados onde atua, além de faturar para arcar com os custos previstos no termo.

“A vida deve continuar. A Samarco deve sim ser responsabilizada pela tragédia causada pelo rompimento da barragem dentro dos rigores da lei. No entanto, a empresa é a segunda maior movimentadora da economia do Estado, com 15 mil empregos diretos, 1,2 mil fornecedores e R$ 15 bilhões em investimentos e não pode parar de produzir”, justificou o deputado.

Ainda de acordo com Evair de Melo, a reunião foi positiva e o ministro se comprometeu a conversar com o Governo de Minas Gerais para obter a licença ambiental que falta para a retomada da extração de minério de ferro e operação nos dois estados. “A previsão é de que, em 90 dias, pelo menos duas usinas de Anchieta estejam funcionando e produzindo 60% de sua capacidade, mantendo, assim, o aquecimento da economia capixaba”, finalizou.

Empregos ameaçados

Em novembro, parte dos funcionários da Samarco e terceirizados pela empresa realizaram um protesto em frente à sede da empresa em Anchieta. Com faixas e cartazes com a frase “Solidários à Samarco”, os manifestantes pediam a manutenção de seus empregos. No mês seguinte, a empresa concedeu aos trabalhadores férias coletivas, pois não havia prazo para que a Samarco retomasse suas atividades.