Economia

Se demanda continuar forte, política monetária deverá agir mais rápido, diz BoE

Se demanda continuar forte, política monetária deverá agir mais rápido, diz BoE Se demanda continuar forte, política monetária deverá agir mais rápido, diz BoE Se demanda continuar forte, política monetária deverá agir mais rápido, diz BoE Se demanda continuar forte, política monetária deverá agir mais rápido, diz BoE

Londres – A decisão de manter os juros na Inglaterra foi tomada por 8 membros do comitê de política monetária, mas houve uma dissidente. Kristin Forbes defendeu uma alta de 0,25 ponto porcentual, para 0,50%, dizendo que uma política mais restritiva era necessária para manter a inflação sob controle.

O Banco da Inglaterra (BoE) decidiu nesta quinta-feira manter sua taxa básica de juros na mínima histórica de 0,25%, bem como o volume do programa de compras de bônus soberanos em 435 bilhões de libras. A decisão de continuar com o programa foi unânime.

O BoE manteve sua principal taxa de juros em meio à diretrizes dos executivos, que disseram que a incerteza em torno das perspectivas do Reino Unido enquanto se prepara para a negociação de saída da União Europeia justificava manter a política em espera até mesmo enquanto uma queda libra for o combustível de uma inflação mais acelerada.

Contudo, a ata da reunião mostrou que as autoridades revelaram sinais de crescente desconforto na posição de “dinheiro fácil” do BoE. Kristin Forbes, que votou a favor de um aumento imediato da taxa de referência do BOE para 0,5%, disse que uma política mais restritiva era necessária para manter a inflação sob controle.

Outros indicaram que eles podem não estar muito atrás, desde que a economia se mantém. “Alguns membros notaram que levaria relativamente poucas notícias a mais sobre as perspectivas para a atividade ou a inflação para que considerem que uma redução mais imediata no apoio da política pode ser autorizada”, apontou a ata.

Segundo a ata, se a demanda continuar forte, a política monetária deverá agir mais rápido do que o previsto e que é “apropriada uma modesta retirada de estímulos nas próximas previsões”. Fonte: Dow Jones Newswires.