Economia

Secretário usa Twitter para dizer que mais pobres perderam com alteração no abono

Secretário usa Twitter para dizer que mais pobres perderam com alteração no abono Secretário usa Twitter para dizer que mais pobres perderam com alteração no abono Secretário usa Twitter para dizer que mais pobres perderam com alteração no abono Secretário usa Twitter para dizer que mais pobres perderam com alteração no abono

O secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou nesta quarta-feira, 2, que o País perdeu com a alteração feita no Senado com relação às regras do abono salarial na reforma da Previdência. Bianco usou sua conta no Twitter para lamentar a derrota e transmitir um vídeo no qual explica o que é o abono salarial e afirma que os mais pobres perdem com a mudança.

“Só 40% do #AbonoSalarial vai para os mais pobres. Hoje recebe abono um jovem de família rica que ganha até R$ 2 mil, enquanto um ambulante não tem direito a nada. O Brasil perdeu no Senado R$ 76 bilhões, isso deveria ir para incentivo à empregabilidade dos mais pobres. Triste!”, escreveu o secretário.

Durante a votação do primeiro turno da reforma da Previdência, o plenário do Senado retirou todas as mudanças que seriam feitas nas regras do abono salarial.

A proposta aprovada na Câmara dos Deputados restringia o pagamento do benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998,00), a quem recebe até R$ 1.364,43 por mês. Com a derrota no Senado, ficam valendo as regras atuais, que garantem o repasse a quem ganha até dois salários mínimos.

No vídeo, Bianco afirma ainda que o Brasil perde R$ 76 bilhões que “seriam focados nos mais pobres”. “Por que? Porque o abono é uma política que nem sempre chega nos mais pobres. Ela é típica de trabalhadores formais que ganharam até dois salários mínimos no último ano. Qual o problema? O problema é o seguinte o mais pobre, o vendedor ambulante de água, o vendedor de rua não recebe abono porque ele é informal. E o jovem que é formalizado com emprego ele recebe abono, portanto, independentemente da renda, o abono é pago. É uma política que não prestigia os mais pobres”, afirmou.

Segundo ele, a intenção de mudar o abono era para fazer com que esse valor chegasse aos mais pobres e aos informais. “Infelizmente perdemos isso. Temos que mudar essa situação”, conclui no vídeo.