Economia

Senador Eduardo Braga faz apelo para que reforma trabalhista passe pela CCJ

Senador Eduardo Braga faz apelo para que reforma trabalhista passe pela CCJ Senador Eduardo Braga faz apelo para que reforma trabalhista passe pela CCJ Senador Eduardo Braga faz apelo para que reforma trabalhista passe pela CCJ Senador Eduardo Braga faz apelo para que reforma trabalhista passe pela CCJ

Brasília – O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), fez um pleito ao vice-presidente da Casa, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), para que a reforma trabalhista também passe pela Comissão e Constituição e Justiça (CCJ). A proposta, aprovada pela Câmara, chegou nesta terça-feira, 2, ao Senado. Na ausência do presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE), Cássio encaminhou o texto apenas para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

“Creio que uma matéria dessa envergadura, que altera a Consolidação das Leis Trabalhistas, não pode deixar de tramitar na CCJ desta Casa (…) É inadmissível votarmos uma lei que altera a Consolidação das Leis Trabalhistas deste País sem ouvir a Comissão de Constituição e Justiça desta Casa. E essa é uma decisão que V. Exª pode, como presidente da Casa, adotar. Portanto, o meu apelo a V. Exª é que dirima de uma vez por todas a disputa com relação à CCJ”, afirmou Braga.

Para Braga, ouvir a comissão seria um “passo importantíssimo” para o Senado demonstrar que está conduzindo o tema com “responsabilidade”. Senadores próximos ao presidente Michel Temer, entretanto, tentam evitar que a proposta siga para a CCJ, comandada por Edison Lobão (PMDB-MA), um dos principais aliados do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que é contrário à matéria. Neste caso, Lobão seria responsável por escolher o relator da reforma na CCJ.

Braga considerou que o requerimento apresentado pela oposição, pedindo para que a proposta tramite na Comissão de Direitos Humanos (CDH), presidida pela petista Regina Sousa (PI), é diferente e deve ser avaliado amanhã pelo plenário. Neste caso, o senador avalia que o pedido é fruto de uma “disputa política”, considerando que a CAS já será ouvida sobre a matéria. Cássio respondeu que vai manter a sua decisão, e que caberá a Eunício reavaliá-la amanhã.