Economia

Senadores criticam critérios de transparência do BNDES em audiência com Coutinho

Senadores criticam critérios de transparência do BNDES em audiência com Coutinho Senadores criticam critérios de transparência do BNDES em audiência com Coutinho Senadores criticam critérios de transparência do BNDES em audiência com Coutinho Senadores criticam critérios de transparência do BNDES em audiência com Coutinho

Brasília – Os senadores fizeram críticas pesadas aos critérios de transparência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante audiência pública com o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Além dos parlamentares de oposição, parte dos integrantes de partidos aliados, como PMDB, colocaram questões incômodas.

O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) fez duras críticas ao presidente do BNDES. Ele questionou fortemente a transparências do banco, sobretudo em operações com outros países. “Não me parece ser prioridade financiar países, alimentando ditaduras, sem publicidade desses empréstimos. Essa é uma questão central no debate sobre os desvios de finalidade do BNDES”, afirmou.

“Deveria ser retirado o S da sigla, já que o banco deixou de ser social”, criticou. Dias ainda questionou os empréstimos sigilosos da instituição. “O BNDES é usado politicamente para fazer cortesia com o chapéu do brasileiro a outras nações”, afirmou. Ele questionou ainda sobre os prejuízos do banco com o Grupo X, do empresário Eike Batista, e a exposição do banco à Petrobras e às repercussões da Operação Lava Jato.

Ricardo Ferraço (PMDB/ES) criticou o financiamento ao porto de Cuba e os critérios de sigilo da operação. Ferraço ainda citou reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” de hoje, que mostra que o BNDES alterou contrato de Belo Monte para livrar a usina de multa de R$ 75 milhões. Ele também fez críticas aos subsídios do BNDES. “Em 2015 estima-se que esses subsídios cheguem a

R$ 31 bilhões”, relatou. “Gostaria que vossa senhoria fizesse abordagem sobre o papel do BNDES nesse contexto de ajuste fiscal e refletisse os erros e acertos do BNDES nos últimos anos”, encerrou.