Para driblar a crise financeira, equilibrar as contas e permitir que Marataízes mantenha os serviços básicos e os salários dos servidores em dia, o prefeito Jander Nunes Vidal (PSDB), precisou tomar novas medidas para impedir que os índices legais estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal – 54% de todo o orçamento municipal com despesas de pessoa –, sejam ultrapassados.
Para isso, o prefeito revogou diversas comissões – provisórias e permanentes –, que necessitavam de pagamento extra. Foi preciso também suspender temporariamente a realização de horas extras, todas as funções gratificadas referentes a coordenação e assessoria, exonerar diversos servidores comissionados, reduzir o pagamento de plantões de fiscalizações extraordinárias, devolver diversos servidores cedidos de outros municípios e demitir diversos servidores contratados temporariamente (DT’s).
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O prefeito ressaltou é difícil realizar os cortes, mas nesse momento é essencial manter as contas em dia. “É preciso entender o momento pelo qual passamos e pensar no futuro. A crise existe e chegou duramente a Marataízes. É extremamente difícil tomar atitudes drásticas, mas estou convicto de que elas são necessárias para que em breve possamos voltar a crescer de forma sustentável”, explica.
Segundo o secretário de Finanças de Marataízes, Sandro Luiz Peixoto, com essas medidas a Prefeitura deve economizar mais de 700 mil reais por mês. “É a continuidade do processo de ajuste financeiro iniciado em janeiro deste ano”, comenta.
De 2014 para 2015 a arrecadação de royalties do petróleo em Marataízes caiu cerca de 30%. De 2015 para 2016 a queda foi ainda maior, já atingiu cerca 42%. Em números somente este ano estima-se uma redução de 60 milhões no orçamento municipal.
