
Uma empresa capixaba que surgiu da dor de uma mãe que não sabia que lanche faria para a filha se transformou em um sucesso meteórico. A Crilancha é uma startup especializada em biscoitos de polvilho nutritivos, orgânicos, veganos, sem glúten, sem lactose e livres de aditivos artificiais. Ou seja, os biscoitinhos são projetados para crianças com restrições alimentares ou em busca de opções saudáveis.
A empresa recebeu apoio financeiro e mentoria do Programa Centelha-ES, da Fapes e conseguiu escalar. Também conseguiu crédito no Bandes. Resultado: a escala chegou. Hoje produz quase 4 mil pacotes de biscoito por dia e já vende para todo país.
A fundadora, Maíra Gonçalves, não fala quanto a empresa vai faturar em 2025, mas confirma que já entra na casa dos milhões. E, além disso, já avisa que tem grandes empresas interessadas no negócio de snacks saudáveis. Porém, ela quer manter a pegada sustentável da marca.
Nossa ideia é manter o negócio com o foco da origem. Estamos preocupados no bem estar das famílias e isso vai muito além dos biscoitos.
Maíra Gonçalves, fundadora da Crilancha
Ela disse que pretende agregar valor à marca também com um programa de cashback que inclui uso de pontos até para consultas médicas. E não para por aí. Depois do sucesso da marca Crilancha, a empresa já lançou o Mandô Aê. O biscoito com foco no público adulto, além de não ter aditivos artificiais, é preparado com proteína de colágeno. O primeiro snack do país com esse diferencial.
A empresa começou em Vitória, hoje ocupa um galpão na Serra e já se prepara para voos mais altos. Supermercados de todo o país procuram a marca para encomendar os biscoitos. Do mesmo modo, a criadora já pensa em novos produtos que podem entrar no portfolio no ano que vem. Hoje, os snacks para crianças estão nos sabores cenoura, couve e espinafre, beterraba, hortaliças, super beringela, sopinha da vovó e bolinho de chuva.
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