Trabalhadores e empresários do comércio do Espírito Santo enfim chegaram a um acordo a respeito do reajuste salarial da categoria e assinaram, durante reunião na tarde desta terça-feira (08), a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016/2017. No encontro, ficou definido o reajuste salarial de 7% para os trabalhadores que recebem o piso, que passa de R$ 968 para R$ 1.036.
Também durante a reunião, que contou com a participação de representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio- ES) e do Sindicato dos Comerciários do Espírito Santo (Sindicomerciários-ES), ficou decidido que as lojas dos shoppings continuam abrindo aos domingos.
Leia também
Já os supermercados poderão funcionar aos domingos somente na segunda quinzena de dezembro, a partir do dia 18, durante todo o mês de janeiro e em fevereiro, até o carnaval. Também está permitida a abertura desses estabelecimentos durante o período das férias de julho.
De acordo com o diretor da Fecomércio, Eliomar César Avancini, as lojas também poderão ser abertas durante os feriados, com exceção do Natal, Réveillon, Dia do Trabalhador e Dia da Independência.
“Os supermercadistas ficarão livres para abrir seus estabelecimentos aos domingos, durante esse período das férias, mas a decisão sobre o funcionamento de cada loja ficará a critério dos comerciantes”, frisou o diretor.
A Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, que proibia o funcionamento dos supermercados aos domingos, havia vencido no último dia 31 de outubro. Como os comerciantes e comerciários não haviam chegado a um acordo, até então, sobre o reajuste salarial, as regras estabelecidas na convenção perderam a validade e passou a vigorar o que consta na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que permite a abertura dos supermercados aos domingos.
Inicialmente, os trabalhadores exigiam um reajuste de 8% para a categoria, enquanto os patrões estavam oferecendo 6%. No entanto, durante reunião realizada na segunda-feira, a proposta dos comerciantes subiu para 7%. Os comerciários ficaram de discutir internamente se aceitavam ou não a proposta e, nesta terça-feira, o acordo foi selado.
