Economia

TCU libera renovação antecipada de contratos de arrendamentos portuários

TCU libera renovação antecipada de contratos de arrendamentos portuários TCU libera renovação antecipada de contratos de arrendamentos portuários TCU libera renovação antecipada de contratos de arrendamentos portuários TCU libera renovação antecipada de contratos de arrendamentos portuários

Brasília – O Tribunal de Contas da União (TCU) liberou o governo para renovar antecipadamente os contratos de arrendamento de áreas nos portos brasileiros. O parecer tem o potencial de destravar investimentos de R$ 10,8 bilhões em terminais de nove Estados do País.

A prorrogação antecipada é um dos mecanismos previstos no novo marco regulatório dos Portos, aprovado em 2013. Pelas regras, contratos firmados à luz de legislação anterior, de 1993, poderão ser renovados antes do vencimento, desde que os interessados se comprometam a fazer novos investimentos nas áreas exploradas. Todos os projetos têm de ser previamente analisados e aprovados pela Secretaria de Portos da Presidência (SEP) e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O ministro Vital do Rêgo, que havia pedido vista do processo na sessão anterior, acompanhou o entendimento da ministra Ana Arraes, favorável à liberação, mediante pequenos ajustes nos novos contratos. Entre as mudanças propostas, as arrendatárias ficarão sujeitas a sanções em caso de atraso injustificado das obras e outras intervenções pactuadas. Também serão de responsabilidade das empresas os eventuais riscos decorrentes de exigências de órgãos ambientais.

Até o momento, 24 arrendatários apresentaram pedidos de prorrogação à SEP, com estimativa de investimentos de R$ 10,8 bilhões. Atualmente, há 250 contratos de arrendamento em vigor no País, dos quais 120 estariam aptos à renovação antecipada.

Entre os investimentos já pleiteados, estão a implantação de um pátio para depósito de minério de ferro avançado sobre mata ciliar e a extensão de um píer em 160 metros em terminal, pela CSN; a construção de um cais e implantação de serviços de dragagem, pela Santos Brasil; ampliação do número de tanques de líquidos inflamáveis, pela Ageo; e a construção de elevadores de vagões e de caçambas de graneis vegetais e instalação de segunda linha de carregamento, pela ADM, entre outros.

Caberá à Antaq criar uma metodologia para análise dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA) dos projetos nos próximos 60 dias.