Economia

'Temos que simplificar, não podemos perder', diz Casagrande ao defender Reforma Tributária

Para o governador, ainda que alguns pontos da reforma não passem no Congresso, ela será importante para a economia do Brasil e do Espírito Santo

‘Temos que simplificar, não podemos perder’, diz Casagrande ao defender Reforma Tributária ‘Temos que simplificar, não podemos perder’, diz Casagrande ao defender Reforma Tributária ‘Temos que simplificar, não podemos perder’, diz Casagrande ao defender Reforma Tributária ‘Temos que simplificar, não podemos perder’, diz Casagrande ao defender Reforma Tributária
Foto: Reprodução / Instagram

O governador do estado, Renato Casagrande (PSB), defendeu a Reforma Tributária durante um seminário na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). Para ele, ainda que alguns pontos da reforma não passem no Congresso, ela será importante para a economia do Brasil e do Espírito Santo.

Durante o encontro, foi debatida a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 45/2019), que altera o sistema tributário nacional e tramita na Comissão Especial da Reforma Tributária da Câmara dos Deputados. “Não podemos perder essa oportunidade. Se ela [reforma] não for 100%, que seja 70%. Temos que dar passos adiante. Como governador quero pedir, em primeiro lugar, que a reforma seja neutra. Os Estados e os municípios não podem perder. Temos que simplificar [o sistema tributário], mas não podemos perder”, disse.

A PEC 45/2019 é uma das propostas em discussão no Congresso Nacional. Com tramitação mais avançada, a matéria prevê a substituição de cinco tributos que incidem sobre bens e serviços (PIS/PASEP, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um único imposto, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com características do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

De acordo com a justificativa da PEC, os efeitos esperados da mudança proposta são extremamente relevantes, caracterizando-se não apenas por uma grande simplificação do sistema tributário brasileiro – com a consequente redução do contencioso tributário e do custo burocrático de recolhimento dos tributos –, mas também, e principalmente, por um significativo aumento da produtividade e do PIB potencial do Brasil, como consta no texto.

Além da modernização do sistema tributário, a reforma pretende levar equilíbrio ao modo de tributação e a consequente atração de novos investimentos para municípios e Estados. “Isso propiciará a construção de um ambiente ainda mais seguro de negócios e uma sólida base para o desenvolvimento social, econômico e sustentável do Brasil e do Espírito Santo”, disse o secretário de estado da Fazenda.