O Grupo Tigre, multinacional com sede em Joinville (SC) que atua na construção civil e cuidado com a água, iniciou uma campanha para diferenciar sua marca do “Jogo do Tigrinho”.
A ação de marketing foi lançada na última quinta-feira (27), em resposta à inundação de perfis associados ao cassino online Fortune Tiger, que tem causado um aumento de solicitações de amizade indesejadas no Instagram.
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Durante a nova campanha, “Tudo Certo, Tudo _”, a empresa optou por não mencionar seu nome diretamente, utilizando um rugido como forma criativa de se comunicar.
O objetivo é evitar que seu perfil seja silenciado injustamente e proteger sua integridade diante do público. A iniciativa foi elogiada pelos internautas e o vídeo promocional já acumula mais de meio milhão de visualizações.
“Caraca, que publicidade! Simples, criativa e direta”, comentou um usuário.
Alexandre Pagano, diretor-executivo de Criação da Energy BBDO, agência responsável pela campanha, comentou que a solução criativa foi desenvolvida após identificar potenciais impactos negativos à marca Tigre.
“Assim que percebemos uma movimentação que poderia mexer com a Tigre, nos reunimos com o cliente e chegamos nessa solução criativa”, comenta Alexandre Pagano.
Veja o vídeo:
Polêmicas envolvendo o “Jogo do Tigrinho”
O “Jogo do Tigrinho” tem gerado diversas discussões, com destaque para um incidente ocorrido na quinta-feira (27), quando uma jovem de 22 anos foi detida sob suspeita de desviar mais de R$ 170 mil de seu avô para apostar.
Muitos usuários têm manifestado incômodo devido às solicitações de perfis relacionados ao jogo no Instagram, o que tem levado a um aumento na procura por tutoriais sobre como bloquear essas solicitações indesejadas.
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Desenvolvido pela empresa PG Soft e operando de maneira ilegal no Brasil, o “Jogo do Tigrinho” é uma plataforma de cassino online que oferece diversos jogos de azar. A empresa tem sido alvo de críticas e acusações de golpes por parte dos usuários.
Funcionando como máquinas caça-níqueis virtuais, os jogadores são incentivados a depositar dinheiro para participar, com a promessa de que parte dos fundos seria direcionada a casas de apostas e cassinos associados à PG Soft.
A estrutura dos jogos é projetada para favorecer a casa ou o provedor, garantindo que a maioria dos participantes perca dinheiro a longo prazo.
Devido à natureza do jogo de azar, onde os resultados dependem principalmente da sorte, muitos jogadores enfrentam problemas financeiros e sociais, incluindo o desenvolvimento de vícios em apostas.
*Com informações do R7.com
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Estagiário
Jornalista em formação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e atua como estagiário no Jornal Folha Vitória
