Economia

Valor dos produtos capixabas no comércio exterior cresce 4,7%

Índice de termos de troca do ES, calculado pelo Connect Fecomércio, em parceria com o Sindiex, mede a relação entre preços de exportações e importações. Resultado mostra que o Estado exportou com valores mais altos e importou pagando menos de janeiro a agosto

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Porto de Capuaba
Movimento no Porto de Capuaba: importações têm peso maior que as exportações na balança comercial capixaba. Crédito: Thiago Soares/Folha Vitória

O índice de termos de troca do Espírito Santo subiu 4,7% entre janeiro e agosto de 2025. Esse é um indicador que mede a relação entre preços de exportações e importações. O resultado mostra que o Estado exportou com valores mais altos e importou pagando menos. A comparação do movimento do comércio exterior é com o mesmo período de 2024.

O levantamento foi elaborado pelo Connect Fecomércio-ES em parceria com o Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex). As análises utilizaram dados do Comex Stat, sistema oficial de estatísticas do comércio exterior brasileiro. O desempenho sinaliza valorização dos produtos capixabas no cenário internacional e reflete competitividade crescente no comércio exterior.

A balança comercial de agosto também apresentou resultado equilibrado. O déficit caiu 96,4% frente ao mesmo mês de 2024. O Espírito Santo exportou US$ 842 milhões e importou US$ 850 milhões. O total movimentado chegou a US$ 1,69 bilhão, evidenciando aproximação entre valores de entrada e saída de mercadorias.

Segundo André Spalenza, coordenador do eixo Observa do Connect Fecomércio-ES, os números confirmam a solidez do comércio exterior capixaba.

O crescimento dos termos de troca indica que o Espírito Santo está exportando a preços mais altos e importando a preços relativamente mais baixos. Isso sugere uma valorização dos nossos produtos em relação aos estrangeiros, gerando ganho de poder de compra e fortalecendo a competitividade internacional do Estado.

André Spalenza, coordenador do eixo Observa do Connect Fecomércio-ES

Entre os produtos exportados em agosto, minério de ferro representou 31,7%, equivalente a US$ 267 milhões. O café não torrado alcançou 14%, com US$ 117 milhões. Já óleos brutos de petróleo ou minerais betuminosos responderam por 13,9%, somando US$ 117 milhões. Do lado das importações, veículos para transporte de mercadorias lideraram com 16,9% (US$ 143 milhões). Automóveis de passageiros ficaram em 14,4% (US$ 122 milhões), enquanto aeronaves e equipamentos representaram 10,5% (US$ 89,3 milhões).

Participação das cidades no comércio exterior

Na análise por municípios, Vitória foi o maior exportador em agosto, com US$ 213 milhões. Minérios, escórias e cinzas responderam por 46,3% do total. Do mesmo modo, Anchieta ocupou a segunda posição, com US$ 180 milhões, seguida por Serra, que exportou US$ 149 milhões. Nesse sentido, o destaque foi ferro e aço, responsáveis por 31,9% das vendas externas do município.

Do lado das importações, Cariacica liderou com US$ 362 milhões, concentrados em automóveis, tratores, ciclos bem como acessórios. Do mesmo modo, a Serra registrou US$ 189 milhões, com foco em combustíveis minerais e óleos. Já Vitória importou US$ 175 milhões, priorizando aeronaves, aparelhos espaciais bem como peças associadas. Os dados completos podem ser consultados no Portal do Comércio.

Redação Folha Vitória

Equipe de Jornalismo

Redação Folha Vitória é a assinatura coletiva que representa a equipe de jornalistas, editores e profissionais responsáveis pela produção diária de conteúdo do Folha Vitória. Comprometida com a excelência jornalística, a equipe atua de forma integrada para garantir informações precisas, atualizadas e relevantes, sempre alinhada à missão de informar com ética, democratizar o acesso à informação e fortalecer o diálogo com a comunidade capixaba. O trabalho do grupo reflete o padrão de qualidade da Rede Vitória de Comunicação, consolidando o veículo como referência em jornalismo digital no Espírito Santo.

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