Professor Edney da Vitória apresentando trabalho no Congresso Científico da Aviação Agrícola. Foto: Arquivo pessoal
Professor Edney da Vitória apresentando trabalho no Congresso Científico da Aviação Agrícola. Foto: Arquivo pessoal

O professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), campus São Mateus, Edney da Vitória, e o engenheiro agrônomo, Humberto Santiago, conquistaram o primeiro lugar no Congresso Científico da Aviação Agrícola, com um trabalho que demonstra como funciona a evaporação por pulverização com drone.

Segundo o artigo intitulado “Evaporação estimada em um simulador de pulverização aérea”, gotas muito finas proporcionam melhor cobertura, porém são mais fáceis de evaporar, podendo se perder sem atingir o alvo.

Já as gotas maiores resistem mais tempo no ar, mas aumentam o risco de escorrimento. Os pesquisadores destacam o desafio em encontrar o equilíbrio entre tamanho da gota, eficiência agronômica e sustentabilidade ambiental.

O engenheiro contou que a motivação principal do trabalho foi aprofundar o entendimento, identificando a relação entre o tamanho da gota e o potencial evaporativo do ambiente, tema de grande relevância e atualidade para o setor aeroagrícola.

O artigo foi produzido com base na tese de doutorado de Santiago, intitulada Simulação de Perdas por Evaporação na Pulverização Aérea. A apresentação ocorreu no congresso científico realizado em Santo Antônio de Leverger (MT).

Foto: Divulgação/Laboratório de Mecanização e Defensivos Agrícolas (LMDA)

Para a pesquisa, orientada pelo professor Mauri Teixeira, da Universidade Federal de Viçosa, e coorientada por Edney Vitória, Santiago utilizou um protótipo laboratorial para reproduzir as condições de deslocamento de aeronaves agrícolas, simulando a pressão do vento sobre pontas centrífugas Micronair – tecnologia fundamental para a aplicação de defensivos e fertilizantes.

“O objetivo do estudo foi identificar, por meio do cálculo de umidade e do espectro de gotas, o quanto de líquido se perdia por evaporação durante a pulverização”, afirmou Santiago.

Para isso, sensores monitoravam em tempo real as variações no ambiente criado, permitindo estimativas do potencial evaporativo.

Redação Folha Vitória

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