Produtor capixaba lança disco autoral de psytrance. Ouça

Foto: Divulgação/ Instagram @bro.diogo
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O produtor e DJ capixaba, Diogo Campos lançou, na última quinta-feira (20), o primeiro trabalho autoral de psytrance. Intitulado, “Para Salvar Uma Vida”, o álbum conta com sete músicas inéditas. 😍

OUÇA: PARA SALVAR UMA VIDA

Já disponível em todas as plataformas digitais, o disco vem com as canções: Grand Canyon, Karabina Clima Tripled, Billy & Bya – Obscuro e Percussiva, Ébani, T-R-Xamã, Andaman e Para Salvar Uma Vida!

 

Antes do lançamento do álbum, o artista contou um pouco sobre esse processo de criação e o poder da música. E a paixão por esse mundo começou ainda na adolescência. Foi nessa época que Brô se encantou.

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“Costumo dizer que tive uma educação musical muito boa. Quando criança, ao invés de ouvir músicas de criança, cresci ouvindo Marisa Monte, Elvis Presley, Titãs, muito rock dos anos 60 e 70 e Caetano Veloso. Cresci com boas referências”.

Dançar como se ninguém estivesse vendo e sentir a energia e poder da música! Em 2015, pela primeira vez, Diogo teve contato com o psytrance.

O estilo musical Goa Trance (precursor do Psy Trance) surgiu no início dos anos 90 em Goa, com base nos efeitos do Acid House, sendo um dos pioneiros o artista Goa Gil. 
A evolução surgiu da mistura de gêneros musicais como New Beat, New Wave, Electro e Rock psicodélico, resultando em uma ressonância que levava os ouvintes a estados elevados da consciência.

“Eu já conhecia algumas músicas das antigas, mas sem saber os nomes dos artistas e sem entender direito o que era o psytrance. Em 2015 fui em uma festa com os amigos e tive uma experiência e visão de liberdade em um lugar democrático que abrigava todas as tribos. A música sugava e puxava para dentro dela com o grave. Aquilo me fascinou e passei a me interessar”.

MÚSICA QUE CURA

“Os dois impulsos da minha vida pra estudar foram a apresentação do GroundBass e a música Free Tibet, do Vini Vici. Foi algo muito forte!”.

Foto: Divulgação/ Instagram @bro.diogo

Costumo dizer que a música tem o poder de ditar como será o seu dia, e às vezes, tudo o que acontecerá a partir de cada canção.

“Em determinado momento da vida entrei em uma depressão muito pesada e foi uma fase complicada. Cheguei a dizer pra minha mãe e minhas irmãs que não queria mais viver, mas tinha esse sonho pra realizar. Fui me virando entre três obrigações sérias que tinha. E em agosto de 2020 minha avó faleceu, foi quando me dediquei com toda força a esse sonho. Mesmo estando muito mal, segui com a produção desse disco“.

Foram dois anos de produção e as músicas foram surgindo.

“Tudo o que me dava força era a construção desse disco e as amizades que me apoiaram. Cada música que fiz foi uma homenagem a um amigo com exceção de ‘Para Salvar Uma Vida’, que dá título ao álbum. Essa música foi uma reflexão do estado em que eu estava. É uma canção com uma carga emocional, mas eu precisava refletir isso de alguma forma. A verdade é que esse trabalho foi uma carta para tudo o que eu estava vivendo e com o intuito de salvar a minha vida“.

Diogo contou que além dos amigos, o irmão Warlen Campos, que também é produtor musical, foi a pessoa com quem mais dividiu a caminhada, além de ter o apoio da irmã Lynda e do cunhado Elton.

Nas fotos, Diogo, Warlen e Lynda | Foto: Montagem Na Balada

É o que eu costumo dizer: “Ninguém caminha sozinho”.

O mundo é seu, Diogo! Voe e leve sua arte pra tudo quanto é canto! 🌻

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Instagram: @bro.diogo.

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