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Antes desprezado, irmão de Ben Affleck, Casey, pode levar Oscar de melhor ator

Com uma carreira já um tanto longa, iniciada em 1988, com "Lemon Sky", Casey já participou de filmes de sucesso como "Gênio Indomável", "Onze Homens e um Segredo" e "Um Beijo a Mais"

Redação Folha Vitória
Ao trabalhar de maneira contida, Casey simplesmente mostra que, muitas vezes, o menos é mais Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo - Com o papel de Lee Chandler em "Manchester à Beira-Mar", Casey Affleck pode viver uma reviravolta em sua carreira. E muita gente que o via como o irmão menos talentoso de Ben Affleck talvez seja convidado a revisar conceitos.

Com uma carreira já um tanto longa, iniciada em 1988, com "Lemon Sky", Casey já participou de filmes de sucesso como "Gênio Indomável", "Onze Homens e um Segredo" e "Um Beijo a Mais". Mas seu trabalho mais significativo, antes de "Manchester", talvez tenha sido em "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford".

Nesse faroeste crepuscular, que chegou a concorrer no Festival de Veneza, Casey está muito bem na pele de Ford, homem que matou à traição um dos mitos do Oeste americano.

Mas este trabalho de relevo não foi suficiente para lhe valer um reconhecimento definitivo como intérprete. Talvez o momento tenha chegado agora, e poderá ser validado de vez com um Oscar.

Enquanto isso, Ben, o irmão mais velho vem colecionando prêmios como ator e diretor. Foi premiado com o Globo de Ouro por "Argo". Ganhou como ator em Veneza com "Hollywoodland". Está nos créditos em filmes de prestígio como "Shakespeare Apaixonado", "Pearl Harbour", e em blockbusters como "Batman x Superman" e "Esquadrão Suicida". Vale lembrar que "Argo" venceu o Oscar de melhor filme.

A hora parece ser do mano caçula. Há muito chão ainda para a consagração, mas um reconhecimento importante Casey já obteve. A maioria dos críticos concorda que, em "Manchester à Beira Mar", sua interpretação cool do homem que carrega uma tragédia pessoal é das melhores coisas que Hollywood apresentou nos últimos tempos.

Ao trabalhar de maneira contida, Casey simplesmente mostra que, muitas vezes, o menos é mais. Em especial em arte e, sobretudo, quando estamos tratando de temas sombrios e paixões delicadas.

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