Entretenimento e Cultura

'Foi um desejo de ocupar a rua e experimentar', dizem organizadores

Redação Folha Vitória

São Paulo - Entrevista com Millos Kaiser e Augusto Trepanado, organizadores:

Quais fatores possibilitaram essa proliferação de festas?

Millos: Iniciativas pioneiras, como a Voodoohop, mostraram para os produtores e DJs locais que era possível - e muito mais divertido - ocupar lugares fora da estrutura tradicional de um clube para fazer uma festa. Ao mesmo tempo, um desejo de experimentar mais a cidade, ocupar a rua, começou a dominar o inconsciente coletivo, talvez.

Augusto: Acredito também que as festas se tornaram locais de experimentação - incubadoras de talentos - que, dificilmente, floresceriam na estrutura tradicional dos clubes.

Quais são as maiores dificuldades do mercado?

M: Acho que festas passam um pouco ao largo da crise. O pessoal gosta de se jogar tanto na felicidade quanto na tristeza.

A: Diria que as dificuldades são parecidas com as de qualquer comércio. Nós lidamos com isso praticando preços honestos na entrada e no bar, sendo fiéis ao nosso espírito, renovando o repertório, apresentando novos artistas, cativando nosso público fiel enquanto atraímos novos grupos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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