Entretenimento e Cultura

'Ópera surgiu de modo natural para mim'

Redação Folha Vitória

Camila Titinger; - entrevista

Quando você começou a cantar, ainda na infância, a ópera já fazia parte de seu imaginário?

Na verdade, não. Meu pai é médico, gostava de música clássica, mas também de rock. Minha mãe se formou pianista, mas sempre próxima do universo popular. E, quando comecei a cantar, me definia como uma cantora de MPB, ainda que cantasse também trechos de musicais. A ópera veio mais tarde, acho que tudo foi acontecendo de maneira muito natural na minha vida.

Você hoje vive entre Alemanha e Espanha, cantando também no Brasil. No próximo mês, inicia temporada em Londres. Como vê essa vida nômade?

É muito difícil, uma ficha que tem caído agora para mim. Eu sempre fui muito próxima da minha família, isso é a minha base, então a distância e a ausência são complicadas. Mas entendo que este é o momento de investir meu tempo e minha energia na minha carreira, aproveitando as possibilidades que têm surgido.

Como foi para você se apresentar com Plácido Domingo?

Foi tudo bem louco (risos). Eu cantei com ele e também fui regida por ele. Plácido Domingo tornou-se um padrinho, tem me apresentado a pessoas importantes, apontando caminhos. Mas o trabalho duro continua. É preciso sempre estar batalhando.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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