PEDRO PERMUY

Entretenimento e Cultura

Ex-produtora rural do ES vira musa e ganha R$ 40 mil por mês no OnlyFans

Ex-boia-fria capixaba, Faby Vargas só pediu autorização ao filho, de 14 anos de idade, para trocar a lavoura pela produção de conteúdo sensual: “Mas Conceição do Castelo pegou fogo. Lá, sou ‘a loira do Pix”; veja entrevista exclusiva em vídeo

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Instagram @fabyvargasfaby
Faby Vargas: ela trocou a colheita do café pelas fotos sensuais em estúdio

Em Conceição do Castelo, Faby Vargas virou “a loira do Pix” - título que ganhou dos moradores da cidade depois de expor que há mais ou menos três anos trabalha com conteúdo adulto na internet. Mas a ex-boia-fria (lê-se produtora rural) não esquenta muito mais a cabeça com isso, “porque o salário de R$ 40 mil é meu”, como ela mesma diz, se referindo à cifra que já faturou só no OnlyFans.

“Faz uns três anos que tudo começou, com um ensaio rejeitado. Aquilo me desafiou, foi em uma agência fora do Espírito Santo, que à época me rejeitou por eu ser do interior, ser boia-fria… Nesse meio tempo, demorei uns quatro meses para digerir e comecei a eu mesma produzir meu conteúdo. Eu sempre tive um sensual aflorado, já tinha feito fotos para mim mesma, mas nunca tinha despertado para ganhar dinheiro com isso”, lembra a bonita, em bate-papo exclusivo com a Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada (vídeo completo no final desta publicação).

Foto: Reprodução/Instagram @fabyvargasfaby

Antes de entrar para o OnlyFans - de onde, hoje, tira mais de 90% da renda mensal (ela continua com a produção rural com a família) -, pediu autorização ao filho, de 14 anos de idade, e comunicou o restante da família sobre a decisão. “Eu pedi ao meu filho. Ele era o único que morava comigo. Eu mostrei o que era e pedi. Me apoiou de cara, meu fã número 1. Hoje ele me ajuda nos conteúdos sensuais”, diz.

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“Meus pais eu conversei com eles, expliquei a situação. Minha mãe falou: ‘Eu não pago suas contas. Então vá’. Meu pai ficou meio assim, mas depois me incentivou. Minha irmã também me ajudou muito e meu irmão se retraiu. Ele é casado… Não sei. Ficou um tempo sem conversar comigo, mas depois de uns seis meses ele voltou e hoje apoia super também”, complementa.

Divorciada há 9 anos, o ex-marido também não implicou e nem sequer se meteu na decisão da ex-mulher, com quem tem um filho. “Nós somos amigos e nos relacionamos para cuidar do nosso filho. E ponto”, limita.

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A mudança de plantar, colher e preparar terra para plantio de café, milho e feijão para os trabalhos de caras e bocas em estúdios foi fácil, como a loira mesmo brinca. Mas o preconceito foi tão grande no início que a própria cor do cabelo, por exemplo, virou apelido de chacota. “(O preconceito) é muito, mas muito grande. Eu aprendi a lidar e abstrair. Sempre vai ter piadinha e eu falo abertamente sobre a minha profissão, então tem, sim, crítica direta. Só peço a quem tem preconceito que se retire”, rebate.

“Em Conceição do Castelo que pegou fogo (risos). Geralmente é vereador e prefeito que são atacados em cidade pequena, mas lá eu desbanquei todos eles. O prefeito é amigo, eu até já brinquei com ele: ‘Pode ir lá fazer um Pix para mim, porque falam mais de mim do que de você’. Lá, eu virei ‘a loira do Pix’, porque, de fato, quando alguém quer bater papo comigo, eu cobro. Responder, por exemplo, nas redes sociais, respondo todo mundo. Mas conversar… Tem uma taxa”, explica.

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Com o dinheiro que vem ganhando nas plataformas, Faby já reformou a casa dos pais, deu ao pai a própria lavoura (antes ele trabalhava só como colono - na lavoura de outra pessoa - e hoje se divide entre a dele e a de outro), reformou outros imóveis, trocou de carro e, agora, está olhando um apartamento pela Grande Vitória. “Meus pais querem a tranquilidade deles, mas meu filho quero trazer para a Grande Vitória, para virmos morar, no ano que vem. Até porque ele tem que estudar, quer fazer intercâmbio e eu, agora, posso proporcionar tudo isso. E às vezes também vou a São Paulo ou Rio de Janeiro para trabalho, o que eu quero aumentar a frequência para ter mais oportunidades”, adianta.

“Quero confundir meu CPF com meu extrato bancário (risos)” - Faby Vargas, produtora de conteúdo adulto

Até hoje, o dinheiro que cai na conta de Faby vem, principalmente, das plataformas. Mas com o tempo, a capixaba também conquistou “assinantes” - como chama os espectadores - fixos, que a acompanham independentemente dos sites. “Eles fazem pedidos e têm muito a ver com fetiches particulares”, exemplifica.

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“Já me pediram foto de eu tirando leite, com short jeans, bota sete léguas… E eu nem curral tinha (risos). Pedi a uns amigos e aluguei um curral com vaca, tudo” - Faby Vargas, produtora de conteúdo adulto
Foto: Reprodução/Instagram @fabyvargasfaby

Mas o extra que esse trabalho rende não é só: “Eles mandam muitos, mas muitos presentes. Lingerie eu nem sei quando comprei mais. Mandam saltos altos, perfumes, acessórios… Mas relacionamento… Fora de cogitação. Não quero. Não mesmo”.

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Agora, os planos de Faby se concentram em ganhar mais público no Estado e expandir para o Sudeste. Recentemente, ela chegou a participar do Superpop, com Luciana Gimenez, e pretende explorar mais propostas que recebe para trabalhos na capital paulista e carioca. 

VÍDEO: ENTREVISTA EXCLUSIVA COMPLETA


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