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Antonio Banderas revela decepção por não interpretar Ayrton Senna e entrega paixão pelo Brasil: - É uma coisa de outro planeta

'O Rio de Janeiro é uma cidade única, uma das mais bonitas que eu já conheci', afirmou o ator

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

Quem nunca ficou frustrado por não conseguir um trabalho! Pois parece que Antonio Banderas já passou por essa situação, e para interpretar justamente uma personalidade brasileira: ninguém menos que Ayrton Senna.

Em conversa com o Domingo Espetacular na noite do último domingo, dia 13, o ator espanhol abriu o jogo sobre a decepção de ter o filme no qual viveria o famoso piloto de Fórmula Um cancelado em 1996, e entregou que chegou até mesmo a conhecer a família de Senna:

- Eu estive em São Paulo, encontrei a família do Ayrton Senna, a irmã dele, Viviane, e o pai e a mãe dele. Eles ficaram satisfeitos com a possibilidade de eu interpretar o Ayrton. Mas naquela época teve um filme da Fórmula um que não foi tão bem nas bilheterias, e eles acabaram cancelando o projeto. Eu adoraria ter interpretado o Ayrton Senna, porque eu o considero ainda hoje não apenas um grande piloto de fórmula um, mas uma ótima pessoa que amava muito os brasileiros.

Banderas ainda entrega que não é apenas um grande fã do automobilismo e do piloto brasileiro, mas também do Brasil como um todo - e destaca que ficou impressionado com a beleza do Rio de Janeiro:

- O que vem na minha cabeça [quando penso no Brasil] é música, espaço, natureza, uma sociedade muito diversa, muito única e felicidade. Uma felicidade de viver, dançar. O Rio de Janeiro é uma cidade única, uma das mais bonitas que eu já conheci, com todas aquelas montanhas junto das casas, sabe? Tem todas aquelas casas e toda a natureza junto, é uma coisa de outro planeta.

O astro ainda fala sobre a decisão de deixar a cidade de Nova York, nos Estados Unidos - onde colocou a venda uma mansão avaliada em 35 milhões de reais -, para voltar a morar na Espanha, e entregou que a decisão tem muito a ver com sua vontade de voltar a trabalhar com o teatro:

- Um ataque cardíaco [sofrido em janeiro de 2017] abriu meus olhos para certas coisas e um dos projetos que eu tenho em mente, que eu quero fazer, está diretamente relacionado com o teatro. Eu sou ator de teatro, não de cinema. Comecei com 14 ou 15 anos de idade, me mudei para Madrid com 19 anos de idade buscando essa carreira de ator dramático, de teatro. Eu estou buscando de alguma forma uma interpretação mais pura, típica do teatro nos últimos anos.

Apesar disso, Antonio entregou que espera gravar outro longa, e não escondeu a paixão que sente pelos filmes nos quais atuou, revelando que não consegue escolher um papel favorito - mas destacando quatro que definitivamente marcaram sua carreira:

- A minha maior satisfação foi trabalhar nesse filme [Dor e Glória]. Não tenho um preferido, mas o Zorro é um personagem querido no mundo inteiro, ele gera muita simpatia por sempre roubar dos ricos. Tem um caráter bem social. Ele é um super herói que não tem poderes nem nada, ele é feliz, tem uma energia boa e tem algo na aura dele que é muito bonito. Eu amo musicais, então o que eu fiz em Evita, interpretando Che Guevara e tendo a oportunidade de cantar em um filme, em um musical, foi demais também. O gato de botas também foi um ótimo personagem.

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