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Henry Cavill e sua incrível jornada em Hollywood

Redação Folha Vitória

No material de imprensa de Missão Impossível - Efeito Fallout, há uma interessante explicação para a caracterização de Henry Cavill. Decidida a sua contratação para um personagem ambíguo - durante boa parte do tempo -, a questão era como dissociá-lo da sua imagem como Superman? Em vez do uniforme do herói, terno e gravata. E, para diferenciar sua cara limpa, um bigodão imenso.

Você já deve ter lido que quando ocorreram todos aqueles problemas com Liga da Justiça - o suicídio da filha de Zack Snyder, Autumn, em 2017, aos 20 anos, e seu efeito devastador sobre o cineasta, que se afastou da produção -, o estúdio aproveitou para enxertar cenas adicionais. Cavill foi chamado de volta, e chegou com seu superbigode de Walker (o personagem em Efeito Fallout), houve tentativas para fazê-lo desvencilhar-se do adereço. A produção de Tom Cruise não quis nem ouvir falar. O bigode foi raspado digitalmente.

Cavill nasceu nos EUA e estreou profissionalmente aos 18 anos - tem 35 -, mas o filme e o papel passaram despercebidos (Laguna, de 2001). Participou de séries inglesas, e foi sucesso como Duque de Suffolk em The Tudors. Fez teste para Batman Begins, de Christopher Nolan, mas perdeu para Christian Bale. Foi cogitado para ser 007, mas Daniel Craig foi escolhido. Tentou fazer Superman - O Retorno, a versão de Bryan Singer, e não deu. Em dezembro de 2005, a revista Empire cravou que era o ator mais desafortunado de Hollywood. Seis anos mais tarde, escolhido por Zack Snyder, virou Clark Kent, alter ego do Superman. O restante é história.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.