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Primeiro dia da Casa de Criadores tem preocupação ambiental e ato político

Redação Folha Vitória

A Casa de Criadores, semana de moda que reúne novos nomes da moda nacional (e que já revelou nomes como Ronaldo Fraga e João Pimenta, por exemplo), estreia em sua 43ª edição trazendo aquele frescor jovem, com sede de mudança, que lhe é característico.

O primeiro desfile, Sou de Algodão, patrocinado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), teve a intenção de incentivar o uso de algodão na indústria da moda. Sob a curadoria de André Hidalgo, idealizador de evento, 16 estilistas que fizeram parte da história da Casa de Criadores apresentaram criações inéditas. Entre eles, Fernando Cozendey para Track&Field, Ben (Leandro Benites) para Martha Medeiros e Alex Kazuo para Vicunha. Tudo embalado pela apresentação ao vivo da cantora baiana Xênia França.

Outros destaques foram os desfiles da D-Aura e da Cajá, ambos do projeto LAB, espaço dedicado aos designers iniciantes. "Migramos algumas marcas para o line-up oficial e nessa edição quis fazer um LAB mais enxuto. Isso tem ligação com o fato de hoje em dia marcas com esse perfil [pequeno] chegarem bastante prontas e estruturadas para o que elas se propõem", conta Hidalgo.

Em seguida, a Martins, Tom se inspirou no grunge para criar um desfile repleto de padronagens em xadrez e listras - tudo com cara de pijama e modelagem oversized, que é característica da marca. Nos pés, sandálias felpudas criadas em parceria com a Rider.

Para finalizar, a Också apresentou uma coleção criada de maneira intuitiva, resgatando técnicas básicas de costura, e feita toda em preto - inclusive a maquiagem, criada por Guilherme Casagrande, da MAC. Uma performance do grupo Teto Preto encerrou a apresentação.

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