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Representante capixaba do Miss Brasil Gay quer trazer mais uma faixa para o ES

O Espírito Santo está entre os estados que mais conquistaram o 1º lugar no concurso, com oito candidatas

Thaiz Blunck

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Facebook

O Espírito Santo está muito bem representado no Miss Brasil Gay 2018. A 38ª edição do concurso, que acontece no dia 18 de agosto, em Juiz de Fora, reúne candidatas de todo o país e tem como representante capixaba a transformista Allyce Schermann.

Aos 28 anos, ela intercala a profissão de maquiadora e cabeleireira com a jornada de uma Miss e toda a preparação tem um motivo bem especial: trazer mais uma faixa nacional para o Estado, que está entre os que mais conquistaram o 1º lugar no concurso.

"Eu já sou transformista há 11 anos, mas sempre foi por diversão mesmo. No ano retrasado, meu estilista me incentivou a participar de um concurso e agora tudo está indo de vento em poupa. Ano passado eu não consegui representar o Espírito Santo porque fiquei em segundo lugar aqui, mas agora estou me preparando para ganhar", contou.

Os dois figurinos também já estão quase prontos. Um é para o desfile de gala e o outro é um disco, que vai representar uma lenda capixaba. Para não estragar a surpresa, Allyce não revelou qual será, mas garante que a espera vai valer a pena. 

"Os trajes já estão ficando prontos e tudo está caminhando certinho. São dois figurinos, um de gala e outro que representa uma lenda capixaba. Não vou contar qual será para não estragar a surpresa, mas tenho certeza que vão gostar", destacou. 

O estilista e coordenador do Miss Brasil ES 2018, Flavio Rafalski, destacou que o traje promete mostrar a cultura do Espírito Santo de maneira transparente.

"A gente se preocupa muito com o traje de gala, que tem que ser o mais feminino possível, além do traje típico, que nós queremos mostrar a cultura do nosso Estado de uma forma bem limpa e transparente. A finalidade dele é mostrar um pouco da nossa história e o que temos de bonito aqui", conta. 

Preconceito
Para Flavio, a barreira do preconceito está sendo quebrada aos poucos, mas ainda há muita coisa para melhorar. Ele destaca que todas as participantes têm uma história de vida, família, emprego e possuem em comum o sonho de ser Miss.

"Ninguém sabe que por trás da transformista existe uma pessoa que tem uma vida social normal, que tem a sua profissão, mas que sonha ser uma Miss Brasil. A nossa representante, por exemplo, trabalha em um salão conceituado aqui do Estado, tem uma família, uma carreira e abraçou essa história de participar do concurso. Aos poucos as pessoas vão deixando essa questão de preconceito de lado, mas isso não acontece do dia para a noite", destaca.

Votação
Uma das etapas do concurso é a votação do juri popular, que foi aberta no site na última segunda-feira (24). Clique aqui para votar!