PEDRO PERMUY

Entretenimento e Cultura

Que vídeo bomba na web?, avalia Sam Bechara, a “influencer de milhões”

A jovem de 25 anos de idade viralizou e, de repente, somou mais de 2 milhões de fãs somadas as redes sociais

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Atualmente, Sam Bechara é forte na produção de conteúdo em vídeo. No YouTube, tem 1,8 milhão de inscritos. No Instagram, são outros mais de 401 mil seguidores. Mas no início não houve uma fórmula do sucesso.

“A quarentena influenciou totalmente no meu conteúdo. Ficar em casa, em 2020, me fez revirar tudo e achar coleções inusitadas, coisas diferentes… Inspirou muitas pessoas que doaram e reciclaram seus pertences”, lembra.

À época, no início da pandemia da Covid-19, Sam se viu sem poder viajar (ela trabalhava com turismo especializado na Disney) e decidiu focar nas redes sociais em que já era ligada. “Sempre gostei, mas era hobby. Não vou dizer que nunca havia pensado em estourar assim, só não estava esperando, especificamente, naquele momento”, justifica.

“Eu comecei a fazer vídeos mostrando coleções pessoais, coisas de acervo pessoal inusitadas que eu tinha guardado ao longo da vida e o público se identificou demais com tudo aquilo. E foi natural o crescimento ser exponencial. Em cinco meses de produção de conteúdo certinho cheguei ao primeiro milhão de inscritos no YouTube”, confidencia.

O que a jovem de 25 anos de idade quer dizer com isso, em outras palavras, é que - como a maioria dos infoprodutos da internet - o “segredo” é testar. “Pegando o meu exemplo: ‘Estourei na internet com um vídeo inusitado, no Tik Tok, e o público migrou naturalmente para as outras plataformas porque me acharam divertida, legal… Enfim… O fato é que eu decidi que eu iria investir na profissão e o fiz”, destaca.

Para ela, o essencial é a dedicação. “Falo que, se a pessoa tem vontade, ela tem que começar. A gente não sabe se vai dar jogo, se vai dar certo ou se não vai… A internet é um dos tipos de empreendimento que tem que testar. E o melhor é que se der certo, é só aproveitar e continuar. Se não, é só tentar de outro jeito na mesma hora. É extremamente independente e versátil”, conclui.

E avalia, terminando: “Ao contrário do que muita gente pensa, não é uma vida de glamour. Assim, não dá para falar que não tem. Existem momentos específicos, pontuais, em que, realmente, a gente vive experiências que jamais teria oportunidade. Só que nós estamos ali para mostrar também. É o outro olhar, o olhar do público. É fascinante quando você se coloca desse outro lado para enxergar o próprio papel no trabalho. E, o restante, é só se dedicar, ver as estratégias e desenvolver as habilidades que são necessárias”.

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