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Presidente Obama fala sobre a importância de ser um pai que apoia o feminismo

Segundo informações do site norte-americano People, o presidente dos EUA admitiu o quanto a questão do feminismo é importante, principalmente na educação de suas duas filhas

Redação Folha Vitória
Obama é pai de Malia e Sasha Foto: Reprodução

Todo mundo sabe que Barack Obama é aquele paizão que todo mundo gostaria de ter. Na última quinta-feira, dia 4, o político comemorou os seus 55 anos de idade e, com isso, escreveu um texto importante para a revista Glamour intitulado É com isso que uma feminista se parece. A cada linha, Obama explica como ele se sente atraído por defender os direitos das mulheres, como pai, marido e, principalmente, como homem.

Segundo informações do site norte-americano People, o presidente dos Estados Unidos admitiu o quanto a questão do feminismo é importante, principalmente na educação de suas duas filhas, Malia e Sasha.

Michelle e eu criamos as nossas filhas para que elas falem quando dão de cara com uma injustiça ou um julgamento baseado em seus gêneros ou cor - ou quando elas notarem que está acontecendo com outra pessoa. É importante que elas tenham em quem se espelhar para subir os maiores níveis de vida que elas escolherem. E, sim, é importante que o pai delas seja feminista, porque agora elas sabem o que esperar de um homem.

Ele ainda comenta sobre o que a sociedade dita como verdade para as pessoas, e como isso pode levar a pensamentos preconceituosos e machistas.

Durante nossa trajetória, muitas vezes estamos presos em estereótipos de como homens e mulheres devem se comportar. Nós sabemos que esses estereótipos afetam o modo como as garotas enxergam a si mesmas começando de uma idade muito nova, fazendo com que elas pensem que se não se parecem com um determinado jeito, elas são de algum modo menos importantes. Na verdade, estereótipos de gênero afetam a todos nós, independente de seu gênero, sua identidade de gênero ou sua sexualidade.

E ele ainda conclui mandando um recado importante para o mundo.

Nós precisamos mudar essa postura que parabeniza os homens por trocar uma fralda, serem pais presentes, ajudar as mães nos trabalhos de casa. Nós precisamos mudar essa atitude que valoriza a confiança, a competitividade e a ambição no mercado de trabalho - a menos que você seja mulher. Aí você será muito mandona, e de repente as qualidades que você pensou que ajudariam no seu sucesso acabam deixando para trás. Nós precisamos mudar a cultura que valoriza apenas uma parte das garotas de acordo com sua cor. É isso o que o feminismo do século 21 determina: se todos nós formos iguais, todos somos mais livres.

Inspirador, não é mesmo?

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