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Mãe de trigêmeos, Poliana Abritta relembra luta para engravidar: Sofrendo calada

Apesar do tabu existente em torno do assunto, Poliana confessa que não relutou na hora de recorrer à reprodução assistida

Redação Folha Vitória

Poliana Abritta esteve no programa Conversa com Bial na noite da última quinta-feira, dia 2, e participou de um debate sobre reprodução assistida. Mãe de trigêmeos, a apresentadora do Fantástico relembrou a dificuldade para engravidar por causa de uma endometriose e contou como foi o processo de fertilização in vitro, que resultou no nascimento de José, Guido e Manuela, prestes a completar 10 anos de idade neste ano.

- Em um primeiro momento, a sensação é de grande impotência. Como eu demorei a descobrir o diagnóstico, vinha junto um pouco de culpa, como se aquilo fosse um stress, uma tensão a mais. Com isso, você vai tentando e os anos vão passando e começa a ouvir das pessoas: Ah, relaxa, tira umas férias que aí acontece. E aí, isso vai pesando para mulher, porque ela vai achando que tem alguma coisa errada na cabeça que tá produzindo uma não gravidez e surge a culpa, relembrou ela, que passou sete anos tentando engravidar naturalmente antes de descobrir a doença, motivo da infertilidade.

Apesar do tabu existente em torno do assunto, Poliana confessa que não relutou na hora de recorrer à reprodução assistida, já havia passado anos sofrendo sozinha por não conseguir ter filhos naturalmente:

- Existe um segredo porque as pessoas não querem se expor. Passei alguns anos tentando engravidar, sofrendo calada. Não queria que as pessoas soubessem. Eu acho que isso continua desse jeito. No dia seguinte que eu descobri que estava grávida, eu assumi isso e falei abertamente sobre desde então. Eu tive um diagnostico de endometriose, fiz uma cirurgia e mesmo depois, de um ano e meio, eu não tinha conseguido engravidar naturalmente, então eu olhava para a fertilização como uma luz no fim do túnel. Eu me apeguei e não foi uma decisão difícil.

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