Luísa Sonza curte noite do pijama com Lexa e faz desabafo: alguns não tocam minha música porque sou mulher do Whindersson
"Amiga, cheguei a conclusão que eu to mais com você do que com minha mãe e meu marido. Com certeza!, disse a cantora aos risos"
Luísa Sonza curtiu a noite da última quinta-feira, dia 31, ao lado da cantora e amiga Lexa. No Instagram, as duas posaram juntinhas e falaram sobre estarem passando muito tempo juntas:
Não postamos nem 10% do que vivemos. Que bom, aproveitamos mais. Falamos abertamente sobre tudo, somos absurdamente sinceras, somos intensas e hoje somos irmãs. Te amo Lu, obrigada pelos momentos maravilhosos que passamos juntas, se o povo visse eu fazendo comida 2 da manhã pra gente comer, entenderiam tamanha conexão, escreveu Lexa ao compartilhar clique agarrada à amiga.
Em seguida, falou no Stories:
- Amiga, cheguei a conclusão que eu to mais com você do que com minha mãe e meu marido. Com certeza!, disse a cantora aos risos.
Mas a noite do pijama não foi apenas de diversão. As duas aproveitaram a ocasião para falar sobre o trabalho e um assunto bastante polêmico na carreira das cantoras veio à tona. Em tom de desabafo, Luísa falou sobre as duas e tantos outros artistas, que surgiram da internet, que cantam funk ou música pop, serem desvalorizados:
- Eu queria falar sobre artistas que tem predominância na internet e de artistas de pop e funk. Não é algo de hoje, é sobre uma coisa que é uma realidade, que eu sempre vivi como artista que vêm da internet, a desvalorização e o preconceito que a gente vive é bizarro. Sabe quando me chamam de Luísa Sonsa? Eu realmente sou essa Luisa Sonsa porque o tanto que eu tive que ser sonsa nesses anos de carreira é bizarro. Eu fico quieta pra muita coisa, sempre soube que eu ia ter força para passar por tudo, porém, eu concordo que tenho que mostrar mais a realidade. A gente tem que ralar muito para conseguir entregar cada videoclipe, um álbum inteiro, o show que eu entreguei da Pandora. Eu nunca tive dinheiro de outro lugar, a não ser do meu bolso, do quanto eu ralei, assim como tantos outros artistas ..Eu sempre soube que vou ter força pra passar por tudo que quiser na minha vida. A gente rala muito pra conseguir entregar um clipe, um álbum, um show. Eu nunca tive dinheiro de outro lugar sem ser do meu bolso. Assim como tantos outros artistas. Só pra lançar uma música, é muita grana investida. É muito triste ver o quanto a gente rala, trabalhar da mesma maneira e receber uma desvalorização, das pessoas falarem na cara várias vezes. Isso não me desmotiva, mas eu sei que pra muitos artistas isso afeta.
E continuou:
- Só queria mostrar pra vocês que existe uma desvalorização grande, de artista que vem da internet, de artista de pop, funk. É uma valorização muito selecionada. É frustrante você não ser considerada artista, mesmo tendo um trabalho de qualidade, ralando muito, tendo público. Não é fácil conseguir espaço. Não falo só por mim, é por todos os artistas. As novas gerações todas vão vir da internet. Não tentem nos diminuir. O funk é uma coisa que vem da internet, a cultura pop é consumida pela internet. Não tentem colocar a gente como menos artista, a gente não é e sabe disso. Estamos cada vez mais fortes e isso me deixa feliz. A gente precisa do público e a gente têm vocês. Eu fico muito feliz, como a Lexa diz, a gente tem que mostrar a nossa realidade pro nosso público. Único motivo de eu falar isso aqui é porque eu quero mostrar mais a real pra vocês. A gente já quebrou muita barreira. Quando fica entalado eu não gosto também. Resolvi falar aqui, sem mágoas...
Por fim, ela afirmou que ainda enfrenta certo preconceito pelo fato de ser conhecida apenas como a esposa de Whindersson Nunes:
- A gente não precisa provar nada pra ninguém. Até hoje tem gente que não toca musica em rádio porque fala que eu sou só a mulher do Whindersson. E se tem uma coisa que eu não sou é apenas a mulher do Whindersson. Eu nunca precisei provar, mas acabei provando sem essa necessidade.