PEDRO PERMUY

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Caneta de insulina, sensor e semaglutida: como famosos tratam diabetes

Medicina avança e, com Brasil bem posicionado, tratamentos, remédios e insulinas ficam mais modernas e fáceis para tratar a doença. Canetas inteligentes são o futuro, ainda diz médica expert

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/instagram

Quem vive com diabetes precisa ter uma série de cuidados que não são um bicho de sete cabeças nem nada disso, mas requer atenção. Mortais que, pasmem, também são, os famosos precisam dos mesmos tratamentos, mas alguns deles acabaram ficando mais populares entre as celebridades.

A caneta da insulina, o sensor para medir a glicose no sangue e a semaglutida são alguns dos itens que viraram febre entre os mais afortunados. É o que lista a médica Érika Fortes em bate-papo exclusivo com a Coluna Pedro Permuy.

“Viralizou com o José Loreto o sensor, depois que ele publicou uma foto em que o item apareceu. O paciente com diabetes que precisa usar insulina como ele usa muito, porque deixou muito mais prático. O sensor dá uma medição contínua dos níveis de glicose e é só o sensor. Esse histórico de medição também ajuda na hora da consulta médica, depois, para o profissional poder mapear tudo”, explica a doutora, que é endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk Brasil.

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Os aparelhos mais modernos já conectam até diretamente com o celular, o que deixa o processo de medição ainda mais simples.

A insulina, por outro lado, continua sendo administrada da mesma forma. “Existem até bombas hoje em dia que ficam acopladas ao corpo da pessoa, mas é mais raro. Quem precisa de várias doses, precisa da insulina basal e a prandial, que é para refeições. Para quem tem diabetes, a prandial é para esse pico. A basal é para o que precisa no dia a dia mesmo”, continua falando.

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“As canetas são as favoritas hoje em dia porque são muito precisas. Na agulha, depende da seringa para contar as unidades”, exemplifica.

Os próximos passos da medicina para o aperfeiçoamento desse tratamento, para a especialista, é o desenvolvimento, justamente, de canetas inteligentes. Os dispositivos, na visão de Erika, registrariam as doses aplicadas e deixariam isso em um banco de dados, com horário, data e quantidade, pensando em formar um banco de dados do paciente, tal qual faz o sensor com a medição da glicose.

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“E o Brasil está muito bem posicionado nesse mercado, estamos sempre incluídos nos estudos de diabetes. Vários investigadores brasileiros participam dos painéis internacionais e as expectativas são muito boas sempre”, conclui.

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