PEDRO PERMUY

Entretenimento e Cultura

Céline Dion não responde a remédio, irmã fala como ela está e médico faz revelação

A Síndrome da Pessoa Rígida não tem cura, mas existe como melhorar a qualidade de vida da cantora, que está em fase degenerativa avançada e grave

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

A cantora canadense Céline Dion, de 55 anos de idade, surpreendeu seus fãs ao anunciar em maio deste ano o cancelamento de todos os shows de sua aguardada turnê europeia até abril de 2024. A equipe da artista revelou que a dona de "My Heart Will Go On" precisa se dedicar ao tratamento de uma doença neurológica rara, conhecida como síndrome da pessoa rígida, com a qual a artista foi diagnosticada em dezembro de 2022.

LEIA TAMBÉM: Larissa Manoela: pai pode ter sido sugar daddy e sustentado amantes com fortuna

Agora a irmã de Celine, Claudette Dion, revelou, em entrevista ao Le Journal de Montréal, que a cantora não responde aos tratamentos. 

LEIA TAMBÉM: Influencer faz cirurgia para tirar silicone do bumbum e gasta R$ 500 mil

“Não conseguimos encontrar nenhum remédio que funcione (...) (Ela está) ouvindo os principais pesquisadores nesse campo dessa doença rara o máximo possível”, falou. Claudette ainda afirmou que os médicos ainda não conseguiram “encontrar remédio que funcione”.

SÍNDROME: O QUE É A DOENÇA?

A Síndrome da Pessoa Rígida (SPR) é uma doença autoimune rara que afeta uma em cada mil pessoas ao redor do mundo. É predominantemente em mulheres entre 20 e 50 anos, causa rigidez nos músculos, em especial dos membros, podendo levar à invalidez e causando espasmos desencadeados por sensações de medo ou estímulos táteis e auditivos. 

LEIA TAMBÉM: "Marina Ruy Barbosa do OnlyFans", ruiva ganha fortuna com fãs da atriz. Saiba quanto!

Ela também pode estar associada a outras doenças autoimunes sistêmicas, como diabetes tipo 1 e vitiligo, e seu diagnóstico muitas vezes requer a exclusão de outras condições similares.

LEIA TAMBÉM: Influencer é expulsa de shopping por roupa curta: “Virou moda humilhar gostosa”

O seu diagnóstico envolve uma análise clínica detalhada, exames de sangue, eletroneuromiografia e testes terapêuticos, cada paciente recebe um tratamento personalizado, visando a melhoria dos sintomas e a mobilidade, a doença não tem cura.

TRATAMENTO E REMÉDIOS

De acordo com o pós-PhD em Neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, existem tratamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas em casos como o de Dion.

“Como a doença não tem cura, os tratamentos para a condição são voltados à redução do impacto dos sintomas na sua qualidade de vida, para isso, são geralmente utilizados medicamentos com efeito relaxante muscular e tratamentos com imunoglobulina utilizando anticorpos”, esclarece.

LEIA TAMBÉM: Vitória tem show gratuito com mais de 100 músicos da Marinha do Brasil; veja data

“A depender do caso de cada paciente também podem ser administrados medicamentos para dor neuropática e espasmos, ou até mesmo anticonvulsivantes, em paralelo a terapias como fisioterapia, hidroterapia, entre outros”, elenca.

LEIA TAMBÉM: Transplante: coração para salvar vida de Faustão pode ser do ES? Veja qual é situação

“Em um estudo que participei, publicado na revista científica Cognitions, analisou que a descompressão medular e radical feita por meio da discectomia endoscópica transforaminal foi capaz de reduzir a dor disfunção neural por compressão e a dor radicular sem gerar agressões tecidulares, comportamento que pode desencadear os espasmos. Esta também poderia ser uma alternativa para o tratamento de Dion, a depender da análise dos profissionais que a acompanham”, ainda entrega o especialista. 

LEIA TAMBÉM: Dia de malhar Judas: roubar galinha é tradição no ES, diz padre Patrick

Pontos moeda