Entretenimento e Cultura

Lamb of God toca sem sustos no Rock in Rio

Redação Folha Vitória

Rio - Pode-se dizer que o fio condutor do palco Sunset nesta quinta-feira, 24, no Rock in Rio, foi uma coisa chamada metalcore, estilo de metal que se alimenta do punk hardcore (mas bem mais do primeiro). O Lamb of God nasceu em Richmond, Virginia, nos anos 1990, vizinhos de uma cena HC muito forte, e trouxe, pela primeira vez ao Rio, seus oito discos na bagagem, incluindo o mais recente, VII: Sturm und Drang.

A banda faz um uso interessante do telão, que exibe imagens de explosões, guerra, filmes de terror e animações sci-fi (e a cena do monge que ateia fogo em si mesmo que estampa o primeiro Álbum do Rage Against The Machine) que obviamente não roubam o protagonismo da música, e especialmente a apresentação raivosa do vocalista Randy Blythe.

Conversando bastante com o público entre as canções, Blythe entrega uma potência vocal de deixar os (muitos) cabelos eriçados. Ele dedicou a música Ruin aos Deftones, banda seguinte do palco Sunset.

O show do Lamb of God começa melhor do que termina: duas músicas antes do fim do show muitos fãs já se direcionavam ao Palco Mundo, talvez prevendo as dificuldades de atravessar a "estreita" Cidade do Rock nesse horário. Isso antes da penúltima música, Redneck, que formou a pedido de Blythe uma roda gigantesca no meio do público. A banda encerrou com Black Label, como sempre faz nas suas apresentações.

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