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Rafael Cardoso fala sobre seu vilão em Sol Nascente: - Torço para ser odiado nas ruas

Redação Folha Vitória

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Se a carinha de príncipe de Rafael Cardoso já encanta todo mundo que vê, seu personagem Cesar vai fazer com que todos fiquemos com calafrios só de escutar a voz mansa do astro. Isso porque, depois de diversos mocinhos de suspirar que o ator já fez, agora ele promete abalar as estruturas em Sol Nascente ao interpretar um homem manipulador e cheio de armadilhas.

E é justamente esse sentimento que o belo deseja despertar nos telespectadores da trama das seis. Em entrevista ao jornal Extra, Rafa contou que está adorando o desafio:

- Torço para ser odiado nas ruas. Vai ter muita gente se identificando. Eu desejei sair da zona de conforto. Sempre buscava as nuances dos mocinhos, mas trocar a motivação para trabalhar é muito bom. Cada personagem deve vir como possibilidades, e não como problema.

Ele ainda falou um pouco sobre a personalidade do antagonista:

- Ele é um psicopata. Falo tranquilamente que ele tem um grau médio de psicopatia. Não chega a ser um serial killer. Mas acho que esse cara já precisou matar em algum momento da vida. Para ser como o personagem de Bruno Gagliasso em Dupla identidade, basta um clique.

E Alice, papel de Giovanna Antonelli, que se cuide, pois a moça entrou no caminho de Cesar e pode se arrepender muito disso, já que ele está de olha na fortuna da família do pai da moça, o Tanaka, personagem de Luís Melo:

- Não vejo como defendê-lo, mas a justificativa por ele ser tão mau assim é porque já sofreu demais. Aí, virou um capeta. Cesar se apaixona por si próprio. Ninguém pode dar aquilo que não tem. Ele não conheceu amor em lugar nenhum, não sabe o que é isso.

E como todo vilão tem aquela ajudante ao lado, com ele não será diferente: o sedutor terá Carol, personagem de Maria Joana. Juntos eles vão formar uma dupla que promete tirar completamente a paz do vilarejo praiano. Superapaixonado pela família, Rafael contou como faz para deixar toda a energia negativa para trás:

- Eu termino de fazer as cenas e vou me limpando até chegar à garagem. Não carrego isso para a minha família. Eles não merecem isso. Eu não mereço me autoflagelar. Então acabou a cena, acabou a maldade.