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Ciclistas superam barreiras e alcançam o Frade e a Freira para ver o sol nascer

Esta é a terceira edição do "O último, apaga a Lua", circuito considerado de nível pesado, devido à subida de 6,5 km e topografia de aproximadamente 500 metros

O grupo de 157 ciclistas pedalou por cinco horas, num percurso de 35 quilômetros até o Frade e a Freira. Foto: Jorge Luiz Santana. 

O circuito ciclístico “O último, apaga a Lua” reuniu 157 ciclistas neste sábado (11). A madrugada de temperatura amena animou os ciclistas que vieram de várias cidades do Sul do Estado, da Grande Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, dispostos a vencer os 35 quilômetros, repletos de subidas até a Pedra do Frade e a Freira.

O objetivo do grupo foi alcançado: ver o sol nascer do alto. Foto: Jorge Luiz Santana.

Esta é a terceira edição do "O último, apaga a Lua" que, segundo o organizador Evanderson Conceição, da Associação Esportiva Altitude Zero Bikers, é um circuito considerado de nível pesado, devido à subida de 6,5 km e topografia de aproximadamente 500 metros.

A concentração foi às 2h de uma madrugada clara, na Usina Paineiras, em Itapemirim. O objetivo principal era mesmo de ver o sol nascer do alto da pedra que forma o ‘frade’, que é a mais alta das duas que formam o monumento. A formação rochosa atrai a atenção de quem passa pela BR 101 Sul, nos municípios de Rio Novo do Sul, Itapemirim e Cachoeiro de Itapemirim.

Foram cinco horas de ‘pedal’ até alcançar o alto da pedra e na descida a parada foi obrigatória para um café da manhã em uma pousada da região do Frade.

De acordo com o organizador Evanderson, que pedala há sete anos e é digitador numa empresa de Itapemirim, o circuito é sinônimo de superação para muitos participantes. “No grupo temos ciclistas que perderam a obesidade mórbida pedalando, também mulheres com mais de 50 anos e que descobriram no pedal uma fonte de rejuvenescimento, além de adolescentes de 13 a 15 anos que iniciam a prática e já tem condição física de completar a prova”, destaca.
A próxima edição desse pedal acontece no ano que vem, nesta mesma data. Confiram as fotos!

O ‘Frade e a Freira’ tem 683 metros de altitude em duas montanhas geminadas. Foto: Jorge Luiz Santana.

Monumento Natural O Frade e a Freira

A formação granítica natural ‘Frade e a Freira’ tem 683 metros de altitude em duas montanhas geminadas. Este nome – Frade e Freira, foi dado à formação por conta de seu formato que lembra a imagem de um frade e uma freira como se estivessem um de frente para o outro.

O Frade e a Freira fica numa Unidade de Conservação declarada como Patrimônio Histórico Cultural. Tem fragmentos florestais característicos da Mata Atlântica, que se constitui como um marco representativo do Estado do Espírito Santo. Área aproximada de 861,4 hectares e localização nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Itapemirim e Vargem Alta.

É um ponto muito utilizado para esportes de escalada e cercado de lendas e histórias folclóricas a respeito das formações rochosas. Uma lenda que envolve sua história dá conta de que, há muitos anos atrás, um padre apaixonou-se por uma freira. Como o amor entre eles era impossível, foram transformados em pedra para que esse amor fosse eternizado.
 

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