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Após dar à luz, Carol Dias faz relato de parto: 'Meu corpo estava exausto'

Dias também falou como a presença de sua mãe e do marido foram importantes no dia anterior ao nascimento de sua filha

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

Como você pode acompanhar, Carol Dias deu à luz Esther no dia 8 de outubro. Aproveitando o Dia das Crianças na última segunda-feira, dia 12, a esposa de Kaká publicou seu relato de parto no Instagram:

Dia 7 de outubro de 2020, acordei motivada, tive uma boa noite de sono e sentia que estava chegando a hora de conhecer a minha rainha. Caminhei e fiz acupuntura na parte da manhã. Às 12 horas, encontrei com a Li (minha obstetra), eu estava com dois centímetros de dilatação e ela fez uma leve massagem com óleo essencial na minha barriga. Voltei para casa dirigindo e continuava me sentindo super bem. Almocei e depois andei pela casa. Comecei a sentir uma dor diferente. Falei com a Li outra vez, e já era contração mesmo. Continuei andando, quando vinha a contração eu me encolhia num canto, mas quando passava, já me sentia ótima de novo.

Dias também falou como a presença de sua mãe e do marido foram importantes no dia anterior ao nascimento de sua filha:

Às 14 horas e 30 minutos, as contrações seguiam aumentando a frequência, o tempo de duração e a dor também. Às 15 horas, tomei um banho para dar uma aliviada e sequei o cabelo. Às 17 horas, a Regina (minha enfermeira) chegou, foi um alívio. As massagens na região da lombar ajudavam muito, mas a dilatação era de três centímetros ainda. Minha mãe trazia umas comidinhas para me manter forte. Kaká me oferecia picolé de limão, e os três ali comigo me motivavam muito. A dor só aumentava, mas eu me sentia forte.

A modelo contou também sobre o momento em que chegou ao hospital:

Às 20 horas, ainda em casa, entrei na banheira e o alívio foi gigante, o que também ajudou na dilatação. Quando saí da banheira, estava com cinco centímetros de dilatação e resolvemos ir para a maternidade às 22 horas. Na hora de descer para a garagem do meu prédio, eu cheguei a pensar que seria horrível encontrar algum vizinho no elevador e ainda bem que não encontramos. Tive duas contrações bem fortes lá dentro, algumas até chegar no carro e várias durante o trajeto até a maternidade. Quando chegamos na maternidade, eu sentia muita dor e já estava com seis para sete centímetros de dilatação e, quando entrei na sala de parto, o anestesista já estava preparando a analgesia.

Nesse momento, falei para a Regina que não tinha certeza se queria a analgesia. Ela falou que eu já tinha sido muito forte e que não precisava ter medo. Isso me encorajou. Eu estava com tanta dor e foi tudo tão rápido nessa hora que... quando vi, já estava abraçada com Kaká numa posição que facilitava a aplicação da analgesia. Quando começou a fazer efeito, eu me senti no céu. As contrações vinham, mas a dor era muito menor. Relaxei tanto que consegui tirar um leve cochilo. Quando despertei, já sentia um pouco mais de dor e comecei a agachar e andar pelo quarto com a ajuda do Kaká, que já estava nitidamente bem cansado, continuou Carol Dias.

Carol afirmou que sentia que poderia desmaiar a qualquer momento:

Meia noite, minha bolsa estourou. A ansiedade começou a bater. Estava com oito centímetros de dilatação. Às 2 horas da manhã, a intensidade da dor só aumentava e atingi finalmente a dilatação total. Estava doida para conhecer a minha Esther. Fui para a banqueta e ali começamos a ver a minha rainha coroando. Eu já sentia a cabecinha dela. Meu corpo estava exausto, comecei a repetir que não ia conseguir. Kaká me abraçava por trás e repetia que eu ia conseguir, toda a equipe estava na torcida. Essa foi a parte mais inexplicável para mim, eu sentia meu corpo desfalecer, sentia que ia desmaiar a qualquer momento, mas no minuto seguinte eu fazia mais força e mais uma e depois outra...

Por fim, a modelo falou sobre o nascimento de Esther:

No dia 8 de outubro de 2020, às 3 horas e 43 minutos, a rainha nascia. Veio direto para o meu colo. Não chorou. Fixou o olhar em mim e no papi, e ali ficou olhando para nós dois como se já nos conhecesse. Ficamos ali. Abraçados. Os três. O papai cortou o cordão e continuamos ali por mais um tempo. Essa é a cena que sempre vou guardar e que me faz chorar sem parar! Sempre que olho para o rostinho dela, eu agradeço a Deus pela benção de gerar e poder cuidar da minha filha.

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