PEDRO PERMUY

Entretenimento e Cultura

Carmélia será reformado após União ceder imóvel ao governo do ES

Telhado e calçada do complexo cultural serão limpos e revitalizados a partir da próxima semana. Depois, projeto de reforma interna será contratado

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

A partir da próxima semana, o Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, em Mário Cypreste, em Vitória, começará a ser limpo e ter reforma interna completa contratada. Os trabalhos vão começar pelo telhado e calçada já a partir da próxima segunda-feira (11). 

O espaço, autorizado a ser cedido ao governo do Espírito Santo na última sexta-feira (1º) pela União, também terá o teatro arrumado. O local receberá eventos de escolas, apresentações e outras ações culturais. 

A expectativa é que as intervenções no telhado e forro, além de limpeza e ajustes na calçada, sejam as primeiras melhorias que serão feitas. Além disso, muito em breve, a Rádio Espírito Santo também será levada para o local, que já abriga as instalações da TV Educativa (TVE). 

Projetos de reforma e revitalização internos ainda serão contratados, como a secretária de Estado do Turismo, Lenise Loureiro, confirma à Coluna Pedro Permuy

Na condição estabelecida pela União, o governo do Estado ainda terá que decidir se comprará o imóvel ou irá oferecer outro edifício em troca do complexo cultural. Isso dentro de um prazo de dois anos. 

"Depois de muito esperarmos, conseguimos a concessão. Já me adiantei e celebrei um contrato de limpeza do telhado, calçada e agora iremos contratar projetos para levar a rádio", completa Lenise. 

Na próxima segunda-feira (11), a secretária pretende anunciar o dia de início das obras internas. 

O CARMÉLIA

Com o passar dos anos, o Centro Cultural Carmélia Maria de Souza já pertenceu ao governo federal, municipal, estadual e passou para a Prefeitura de Vitória. Nesse meio tempo, virou promessa de se tornar uma cidade do samba, mas voltou para o governo federal e em 2020 virou centro de polêmica. 

Na ocasião, o governo queria trazer armazéns de café de volta ao local. Artistas e representantes da comunidade protestaram. Depois, o governo federal voltou atrás e a ideia não foi para frente. 

Agora, o governo do Espírito Santo volta a tomar conta do local após decisão da União. 

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