Exclusivo: após instalação do Museu Vale, Secretaria de Estado da Cultura (Secult) avança para conseguir espaço de quase 4 mil metros quadrados para construir e equipar local multiúso

Imagem mostra o Porto de Vitória em reforma (Foto: Thiago Soares/Folha Vitória)
Imagem mostra o Porto de Vitória durante período de reforma (Foto: Thiago Soares/Folha Vitória)

Depois da instalação do Museu Vale no Armazém 4 do Porto de Vitória, o Armazém 5 – como a Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada, apurou – deve virar um complexo cultural em 2024. O planejamento é desenvolvido para uma parceria da administradora do local com o governo do Espírito Santo via Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Com exclusividade a este colunista, o titular da pasta, secretário Fabrício Noronha, confirma a intenção.

“Nós estamos conversando muito lá (no Porto) para o Armazém 5 (virar um complexo cultural). A gente está em negociação e, de fato, o governador também tem esse interesse. A gente participou de todo o processo da ida do Museu Vale para lá e já estávamos em conversa antes do processo de desestatização do porto para ter esse espaço lá, porque o prédio do Porto, em si, passou por um processo de tombamento (histórico e cultural)”, fala o chefe da repartição do Executivo.

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“Toda a reforma que está acontecendo no Porto foi orientada pelo Conselho Estadual de Cultura por conta desse tombamento e isso entrou como uma obrigatoriedade da concessionária, que ganhou o edital. E aí estamos com essa negociação, sim”, continua.

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Fabrício destaca que a ideia é estruturar um espaço multiúso para a cultura, na forma mais ampla, possa ocupar os 3,4 mil metros quadrados que tem o armazém.

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“Nós estamos definindo os pormenores do objeto que queremos estruturar, mas é um espaço cultural multiúso. Essa é a premissa. Só não aprofundamos mais porque estamos nessa fase de projeto, mas a ideia é já para 2024 também”, confidencia.

CACHÊ DE ATÉ R$ 7,5 MIL A ARTISTAS

Como a Coluna Pedro Permuy já noticiou nesta quarta-feira (27) com exclusividade, mais de 100 artistas independentes ou grupos de sete ou mais integrantes vão ser contemplados com cachês que vão de R$ 2,5 mil (para apresentações com até 3 artistas em cena) até R$ 7,5 mil (para apresentações com 7 ou mais participantes) em 2024. Trata-se do terceiro ciclo do Cultura em Toda Parte, iniciativa de fomento à arte da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

“Vai ser uma oportunidade, também, para circular no Estado, porque essa é a premissa do Cultura em Toda Parte, que essa arte atinja a maior parte possível dos nossos 78 municípios”, exemplificou o secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha.

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A iniciativa já teve episódios bem-sucedidos em anos anteriores e está prevista para este 2024 pelos editais já anunciados pela pasta estadual.

Assim como para a construção de nove novas salas de cinema – como este colunista, que não é bobo nem nada, já noticiou -, o dinheiro para todas as atividades deste ciclo vai sair da Lei Paulo Gustavo, que tem braços especiais para ação no audiovisual nacional.

Para realizar todas as atividades estão separados exatos R$ 2,1 milhões. O edital vai selecionar três organizações da sociedade civil (OSCs) para esse chamamento, que prevê investimento de R$ 700 mil para cada patrocinando 226 atividades culturais, sendo 168 apresentações artísticas, 10 oficinas ou cursos e 48 oficinas ou palestras.

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São R$ 2.100.000 para realizar tudo. O edital vai selecionar três OSCs, com R$ 700 mil pra cada uma. A previsão é de 226 atividades culturais (168 apresentações artísticas; 10 oficinas/cursos; 48 oficinas/palestras).

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“O mercado do Espírito Santo é um mercado muito pequeno, ele não é como outros centros maiores, sobretudo Minas, Rio e São Paulo. Então a gente montou um programa de circulação forte e que tem colocado R$ 100 mil de passagem todo mês para a galera circular, que já tem alguns meses, em uma política que está se consolidando e agora a gente entra com outras ações. Uma delas é esse terceiro ciclo do Cultura em toda Parte”, definiu o titular da Cultura do Estado.

DE FOTÓGRAFO A INTÉRPRETE DE LIBRAS

Dentre as demais categorias, o edital prevê pagamento de R$ 3,5 mil para expositores e artistas de artes visuais e fotografia, R$ 500 para apresentações únicas de contação de histórias, R$ 1,6 mil por até 6h de serviços de dois intérpretes de libras para promoção de acessibilidade em apresentações e eventos, R$ 2,5 mil para fotógrafos realizarem coberturas e ensaios e R$ 3 mil para cenógrafos criarem, projetarem e supervisionarem realização e montagem de espaços para apresentações.

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Os editais estão abertos desde o último dia 22 até o próximo dia 29 de fevereiro pelo site da Secult.

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