Mercúrio fica retrógrado de 1º de abril até o dia 25 do mesmo mês, mas isso não é motivo para pânico; entenda tudo!

Nos últimos anos, as fases de retrogradação de Mercúrio tem gerado memes astrológicos – até divertidos, mas que não correspondem totalmente à realidade do fenômeno.

Classifica-se que um planeta está retrógrado quando ele parece caminhar na direção oposta à sequência dos signos do zodíaco, na perspectiva de observação a partir da Terra. Esse fenômeno acontece em virtude da distância entre as órbitas dos planetas no sistema solar e a velocidade de cada um em seu movimento ao redor do Sol. Trata-se, portanto, de uma ilusão de ótica, já que as órbitas planetárias não são alteradas. Entretanto, para a astrologia, ainda que a aparente mudança de direção no céu não seja algo necessariamente negativo, pede-se maior atenção aos temas regidos por determinado planeta, durante o seu período de retrogradação.

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DATAS

Abaixo, as fases de retrogradação de Mercúrio durante 2024:

Mercúrio retrógrado: planeta regente da comunicação e do cotidiano, Mercúrio retrógrado costuma gerar pequenos atrasos, dificuldades com aparelhos e transações eletrônicas (é por isso que a retrogradação de Mercúrio é mais percebida pelas pessoas do que a de outros planetas).

– De 13 de dezembro de 2023, em Capricórnio, a 2 de janeiro de 2024, em Sagitário;

– De 1º a 25 de abril, em Áries;

– De 5 de agosto, em Virgem, a 28 de agosto, em Leão;

– De 25 de novembro a 15 de dezembro, em Sagitário.

AFINAL, O QUE SIGNIFICA?

À Coluna Pedro Permuy, que não dorme no ponto, a astróloga Virginia Gaia explica o fenômeno.

“É importante salientar que, com exceção do Sol e da Lua, todos os planetas ficam retrógrados em seu movimento aparente, quando observados a partir da perspectiva da Terra. Essa ilusão de ótica é resultado da dinâmica das órbitas dos planetas, suas distâncias e diferentes tempos para completar uma volta ao redor do Sol. Ou seja, é algo natural e observado desde os primórdios da astrologia e da astronomia”, fala.

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Sobre os memes astrológicos brincando com o temido Mercúrio retrógrado como culpado de tudo que atrasa ou não sai conforme o planejado, a astróloga observa: “Nenhuma retrogradação deve ser motivo para desespero, pois não necessariamente traz algo negativo. É impressionante a proporção que o tema vem ganhando com a popularização da astrologia, pois esse alarde desproporcional não consta na literatura astrológica com esse tom alarmista. Deve-se aproveitar todo período de retrogradação para a revisão e o crescimento, pessoal e coletivo. Há de se notar que, em toda retrogradação, também há a oportunidade de resolução de temas em definitivo, quando aquele assunto é bem trabalhado e assimilado internamente”.

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Virginia explica: “É preciso entender o que esse movimento celeste significa. Funciona assim: todos os dias, vemos as estrelas, agrupadas em constelações, nascendo no Leste e se pondo no Oeste. Esse movimento acontece de forma contínua, mas não conseguimos ver durante o dia por conta do brilho do Sol, que ofusca as demais estrelas. Então, depois do pôr do Sol, é mais fácil notar esse deslocamento. Em meio a todas as 88 constelações que iluminam o nosso céu, há uma faixa que cruza 13 conjuntos de estrelas. Esse caminho, que é onde vemos os planetas se movimentarem, recebe o nome de eclíptica”.

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E continua: “As constelações sobre a eclíptica formam o conjunto chamado de zodíaco. Ele é dividido em 12 partes iguais, em função das quatro estações climáticas (primavera, verão, outono e inverno). Então, das 13 constelações zodiacais, 12 delas deram nome aos signos do zodíaco. E é pelo zodíaco – esse caminho marcado por constelações e signos – que os planetas se deslocam. Na maior parte do tempo, vemos os corpos celestes se deslocando de Oeste para Leste, cruzando o fundo de estrelas. Mas há fases do ano na qual alguns planetas se deslocam do Leste para o Oeste. A essa mudança de direção, damos o nome de movimento retrógrado”.

“E o que esse movimento traz de diferente? Simples! É só um momento de reflexão e revisão dos temas mercuriais: comunicação, cotidiano, comércio e transações eletrônicas”, conclui a especialista.

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