Esportes

Acordo encerra greve de operários nas obras olímpicas do Rio de Janeiro

Acordo encerra greve de operários nas obras olímpicas do Rio de Janeiro Acordo encerra greve de operários nas obras olímpicas do Rio de Janeiro Acordo encerra greve de operários nas obras olímpicas do Rio de Janeiro Acordo encerra greve de operários nas obras olímpicas do Rio de Janeiro

Rio – A greve de operários que atuam nas obras de equipamentos esportivos e de acessibilidade da Olimpíada do Rio, iniciada na segunda-feira, terminou nesta quarta, após audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), na capital fluminense. As atividades nos canteiros de obras devem ser retomadas nesta quinta-feira.

O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) e o sindicato dos trabalhadores da categoria (Sintraicp) chegaram a consenso com base em proposta apresentada pela procuradora do Trabalho Deborah Felix, na audiência de conciliação presidida pela desembargadora Edith Maria Corrêa Tourinho.

Os trabalhadores que recebem o piso salarial (a maior parte da categoria) terão 8% de aumento. Quem recebe salário acima do piso e até R$ 10 mil terá reajuste de 5%. O reajuste dos operários que ganham mais de R$ 10 mil será decidido internamente em cada empresa representada pelo sindicato patronal.

O valor do vale-alimentação vai passar de R$ 310,00 para R$ 340,00. As empresas concordaram em abonar cinco horas do tempo de paralisação. As demais poderão ser compensadas pelos trabalhadores no prazo de 60 dias, para que não haja descontos, e os trabalhadores grevistas não sofrerão retaliações.

Os sindicatos têm 15 dias para formalizar a convenção coletiva da categoria, incluindo os termos acordados na audiência, para oficializar a resolução.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, minimizou os efeitos da paralisação para o andamento das obras da Olimpíada. “O impacto que a greve teve é bem menor do que podia ser. Não houve grande adesão e dois, três dias de greve não prejudicam os andamentos das obras. Não podemos cercear o direito de protesto dos trabalhadores”, afirmou nesta quarta-feira.