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Ainda 'abalado', Vadão diz que deseja continuar no comando da seleção feminina

Ainda ‘abalado’, Vadão diz que deseja continuar no comando da seleção feminina Ainda ‘abalado’, Vadão diz que deseja continuar no comando da seleção feminina Ainda ‘abalado’, Vadão diz que deseja continuar no comando da seleção feminina Ainda ‘abalado’, Vadão diz que deseja continuar no comando da seleção feminina

São Paulo

A seleção brasileira empolgou o País mostrando um forte desempenho no início dos Jogos Olímpicos do Rio, mas o resultado final não foi o esperado. Após perder por 2 a 1 para o Canadá, na última sexta-feira, as meninas deixaram a competição sem garantir medalha.

Em entrevista à Rádio Estadão, o técnico Vadão comentou sobre a derrota. “Estou muito chateado e abalado”. O comandante da seleção feminina lamentou não só a partida contra o Canadá, mas principalmente o confronto contra a Suécia, quando deixou escapar uma vaga na final. “Como se falava muito em ouro para o Brasil, depois é difícil falar que o bronze também é importante. É cultural que a medalha de ouro seria uma das fórmulas para o futebol feminino ser incentivado e isso ficou muito evidente na cabeça das atletas.”

Sobre a disputa do bronze, Vadão ressaltou que a equipe já conhecia bem o Canadá. Foram sete confrontos em apenas um ano, o que não fez as donas da casa conquistarem a vitória. “O jogo foi equilibrado no início, mas depois levamos um gol no contra-ataque e outro no começo do segundo tempo. Foi tudo muito rápido, tentamos reagir de todas as formas e infelizmente não conseguimos.”

Sem conquistar o resultado esperado no Rio-2016, o comandante ressaltou que o futuro dele na seleção é incerto. “A minha vontade é de permanecer como treinador, estou muito satisfeito aqui e é um privilégio ser funcionário da CBF, mas agora preciso esperar toda uma reciclagem que a diretoria vai fazer”.

FUTURO DO FUTEBOL FEMININO – A modalidade tem uma defasagem com investimento no Brasil, e para Vadão esse é o grande problema. Agora, ele espera um novo plano de governo que possa introduzir o esporte nas escolas e prefeituras espalhadas pelo País. “Em outros países o futebol feminino está presente desde os seis anos de idade. No Brasil temos várias crianças querendo jogar e não temos absolutamente nada.”