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Alemanha encara EUA para ratificar sua força na Copa

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Recife – A impactante estreia da Alemanha na Copa, com goleada sobre Portugal, foi seguida por um inesperado tropeço diante de Gana. Um cenário de luzes e sombras para os alemães, que terão nesta quinta-feira a tarefa de mostrar ao mundo que a verdadeira Alemanha é a que atropelou os portugueses, não a que sofreu contra os ganeses. Não será fácil, no entanto, dobrar o aguerrido time dos Estados Unidos, às 13h, na Arena Pernambuco, na decisão do Grupo G.

Existe o risco de a Alemanha repetir o vexame de Espanha, Itália e Inglaterra, dando adeus ao Mundial na primeira fase, mas ele é bastante reduzido. Os tricampeões do mundo só serão eliminados se perderem, o outro jogo do grupo (Gana x Portugal) tiver um vencedor e ele descontar uma grande diferença de saldo de gols para os alemães – de no mínimo quatro no caso dos ganeses, sete no caso dos portugueses. Por outro lado, um empate basta à Alemanha para ser a primeira da chave.

O maior desafio a ser superado pelos alemães nesta quinta é correr tanto quanto os norte-americanos no calor de Recife, que certamente será um problema para os europeus, especialmente por causa do horário do jogo. É verdade que o time dirigido por Joachim Löw tem treinado no litoral da Bahia desde o dia 8 e, portanto, já está acostumado ao clima nordestino, mas poucas equipes chegaram à Copa tão bem preparadas fisicamente quanto a dos Estados Unidos. Que o diga Portugal, que sofreu horrores indizíveis para empatar com os norte-americanos na “sauna” de Manaus.

“Nós vimos nos dois primeiros jogos deles no Mundial o nível de preparo em que estão”, disse Löw. “O ponto de partida para nós é estar tão bem fisicamente quanto eles.” O empate nesta quinta não só dá para a Alemanha a primeira colocação da chave como classifica os Estados Unidos na segunda posição, situação que fez Löw e seu amigo, o ex-atacante alemão Jürgen Klinsmann, técnico dos Estados Unidos, passarem os últimos dias negando vigorosamente a realização de um “jogo de compadres” em Recife.

A matemática pode até não exigir da Alemanha uma vitória, mas os torcedores alemães certamente querem ver o time encurralar os Estados Unidos desde o princípio, como ocorreu no jogo contra Portugal. E esse é o plano de Löw, que dificilmente mudará a formação que iniciou a partida contra Gana, no último sábado. Assim, Schweinsteiger e Klose, que entraram durante o jogo e se saíram bem, deverão continuar no banco de reservas. Se mais uma vez as coisas não saírem como Löw deseja, o veterano centroavante provavelmente entrará no segundo tempo para tentar decidir a partida e, de quebra, isolar-se como o maior artilheiro da história das Copas.

Klinsmann, por seu lado, vai manter a equipe que quase derrotou Portugal. Ele aposta que sua defesa será capaz de parar o talentoso ataque da Alemanha. “Esse jogo será um grande teste para o nosso sistema tático”, afirmou o treinador.