Esportes

Andressinha elege 'criatividade' como crucial na estreia da seleção em Tóquio

Andressinha elege ‘criatividade’ como crucial na estreia da seleção em Tóquio Andressinha elege ‘criatividade’ como crucial na estreia da seleção em Tóquio Andressinha elege ‘criatividade’ como crucial na estreia da seleção em Tóquio Andressinha elege ‘criatividade’ como crucial na estreia da seleção em Tóquio

A poucos menos de 10 dias para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a cabeça das atletas da seleção feminina brasileira já está na estreia. O posicionamento de Andressinha é uma prova desta expectativa. A meia analisou a China, primeira rival do Brasil na Olimpíada, e explicou qual a estratégia ideal para surpreender as asiáticas.

Oriundas de uma escola tradicional baseada em aplicação defensiva e tática, a China promete ser um desafio à altura para a seleção feminina em sua estreia. De acordo com Andressinha, para começar o torneio com o pé direito as jogadoras brasileiras terão que aliar dois aspectos do jogo: a criatividade natural do país e a organização cobrada incessantemente pela técnica sueca Pia Sundhage a todo momento.

“A China é um adversário que a gente conhece bem, já jogamos algumas vezes contra elas. Sabemos da questão da organização das seleções asiáticas, que dão sempre jogos bem difíceis. Mas a gente não pode abrir mão da nossa criatividade porque isso é o Brasil. Tentar executar isso sempre com bastante organização. Acredito que essa seja a chave para conquistarmos a primeira vitória na Olimpíada, que é muito importante. É tudo muito rápido lá, então na primeira fase e no primeiro jogo temos que estar super bem, não deixando nossa criatividade de lado, sempre com organização”, projetou a meia.

Outro ponto bastante exigido pela técnica do Brasil é a bola parada. Especialista nas cobranças, Andressinha admite que esse fator tem potencial para levar a seleção feminina longe nos Jogos Olímpicos. A meia elogiou as companheiras batedoras, mas também ressaltou a importância da presença de boas cabeceadoras no elenco.

“A bola parada é algo que a gente está insistindo bastante nessa preparação. Agora a gente deu uma ênfase maior, por estar tão perto da competição. Mas sempre trabalhamos assim, até porque a bola parada é um momento crucial do jogo, pode decidir uma partida. Então sempre tiramos uns minutos após o treino para treinar nossas jogadas. Para que a gente chegue no jogo e consiga executar bem. Fica eu (como cobradora), Marta, Andressa Alves, Tamires, acho que temos boas batedoras de falta e também boas cabeceadoras, então vamos chegar muito bem nesse aspecto”, finalizou.

A estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos será no próximo dia 21 diante da China, em Miyagi. Na sequência, a seleção feminina encara a Holanda, no dia 24, no mesmo local, e fecha a fase de grupos contra a Zâmbia, em Saitama, no dia 27.