Esportes

Apesar da má fase, Kelly Slater ainda impõe respeito em Pipeline

O 11 vezes campeão mundial teve uma temporada irregular e não está brigando pelo título, o que é raro. Essa ausência do maior surfista de todos os tempos é sentida pelos adversários

Apesar da má fase, Kelly Slater ainda impõe respeito em Pipeline Apesar da má fase, Kelly Slater ainda impõe respeito em Pipeline Apesar da má fase, Kelly Slater ainda impõe respeito em Pipeline Apesar da má fase, Kelly Slater ainda impõe respeito em Pipeline
Surfista impõe respeito em campeonato Foto: Reprodução/Instagram

Havaí – Pela primeira vez nos últimos anos o norte-americano Kelly Slater chega em Pipeline, para a disputa da última etapa do Circuito Mundial de Surfe, longe dos holofotes. O 11 vezes campeão mundial teve uma temporada irregular e não está brigando pelo título, o que é raro. Essa ausência do maior surfista de todos os tempos é sentida pelos adversários.

“A idade deve estar pegando para o Kelly Slater. Ele pode estar sentindo um pouco, vemos isso pelos resultados. Até em ondas que ele costuma ir bem, como Fiji, Teahupoo e Snapper, ele não conseguiu ir bem. É difícil parar de surfar, acho que ele até pensou nisso, mas não é simples. Até entendo ele, vamos ver quando vai parar. Eu não sei, mas pode estar perto”, afirmou Gabriel Medina, que considera Slater um ídolo.

Quem também sente a ausência dele é Mick Fanning, que lidera o ranking mundial. “É muito diferente não ter o Kelly na briga, mas isso faz parte do surfe no momento. Ele surfa sempre muito bem e faz baterias duras, mas essa é a evolução. Ele mudou a história do esporte. Isso faz parte, mas se eu dizer que ele está perto de parar, pode ser que ele volte com tudo e seja campeão no ano que vem”, disse.

Tanto Fanning quanto Medina sabem que, independentemente de Slater estar na nona posição do ranking, ele é um especialista nas ondas do Havaí e tem no currículo sete vitórias no Pipe Masters (1992, 94, 95, 96, 99, 2008 e 2013). “Ele não está na briga pelo título, mas está em cima. É um cara muito difícil aqui em Pipeline, qualquer um que estiver na bateria contra ele sabe que será uma batalha dura e acho bom ter ele nesse campeonato”, concluiu Medina.

 

Confira quais serão as baterias da primeira fase em Pipeline:

1ª – Italo Ferreira (BRA) x Adrian Buchan (AUS) x Glenn Hall (IRL)

2ª – Owen Wright (AUS) x Jadson André (BRA) x Dusty Payne (HAV)

3ª – Gabriel Medina (BRA) x Keanu Asing (HAV) x Wade Carmichael (AUS)

4ª – Adriano de Souza (BRA) x Michel Bourez (TAH) x Jack Robinson (AUS)

5ª – Filipe Toledo (BRA) x Kolohe Andino (EUA) x Jamie O’Brien (HAV)

6ª – Mick Fanning (AUS) x Sebastian Zietz (HAV) x Bruce Irons (HAV)

7ª – Julian Wilson (AUS) x Kai Otton (AUS) x Ricardo Christie (NZL)

8ª – Jeremy Flores (FRA) x Matt Wilkinson (AUS) x Jordy Smith (AFR)

9ª – Kelly Slater (EUA) x Taj Burrow (AUS) x CJ Hobgood (EUA)

10ª – Nat Young (EUA) x John John Florence (HAV) x Brett Simpson (EUA)

11ª – Bede Durbidge (AUS) x Wiggolly Dantas (BRA) x Adam Melling (AUS)

12ª – Josh Kerr (AUS) x Joel Parkinson (AUS) x Miguel Pupo (BRA)