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Apesar de sofrimento, Tite diz que Brasil 'deu aula' de futebol no segundo tempo

Para Tite, o sofrimento da seleção brasileira nos dois primeiros jogos é explicado pelo fato de ser "Copa do Mundo"

Apesar de sofrimento, Tite diz que Brasil ‘deu aula’ de futebol no segundo tempo Apesar de sofrimento, Tite diz que Brasil ‘deu aula’ de futebol no segundo tempo Apesar de sofrimento, Tite diz que Brasil ‘deu aula’ de futebol no segundo tempo Apesar de sofrimento, Tite diz que Brasil ‘deu aula’ de futebol no segundo tempo
Foto: Reprodução/Lance
Foto: Reprodução/Lance

Apesar de a seleção brasileira só ter conseguido os dois gols que garantiram a vitória sobre a Costa Rica nos acréscimos, o técnico Tite considera que a equipe “deu aula” de futebol na etapa final do confronto deste sábado, em São Petersburgo. Para ele, o time nacional exibiu volume de jogo contra um adversário que jogou trancado atrás, soube controlar a ansiedade e teve paciência até chegar ao gol.

Questionado pelo Estado na entrevista coletiva sobre a ansiedade dos jogadores e a pressa em decidir, o treinador respondeu: “No primeiro tempo eu concordo; no segundo deu aula”. Em sua análise, o time jogou um “grande segundo tempo”, teve volume e fez o goleiro costarriquenho trabalhar bastante: “O primeiro tempo teve um início nervoso, errando passe. Depois, o Navas jogou muito”.

Para Tite, o sofrimento da seleção brasileira nos dois primeiros jogos é explicado pelo fato de ser “Copa do Mundo”. “A margem de erro é muito pequena. Ontem (na quinta-feira) as três equipes venceram por 1 a 0 em jogos importantes”, disse o comandante. Na realidade, apenas duas seleções ganharam seus jogos na última quinta – a Croácia bateu a Argentina por 3 a 0 e a França superou o Peru por 1 a 0, enquanto Dinamarca e Austrália empataram por 1 a 1 no outro confronto do dia.

Tite não concorda que os jogadores tenham ficado tensos demais na partida contra a Costa Rica, apesar das constantes reclamações e contrariedade com as marcações da arbitragem e a cera dos adversários. Para ele, o time esteve “mentalmente forte”.

O treinador voltou a dizer que persegue o bom desempenho do time, que vai trabalhar para que a seleção cresça durante a Copa e garantiu que ainda não está preocupado em estabelecer a luta pela liderança lugar no Grupo E. “A busca para ser primeiro não está em pauta. Vejo a equipe se consolidar e crescer, vai se construindo ao longo da competição. Eu, como técnico, tenho de ficar observando para ‘oportunizar’ a construção dessa equipe.”

Ele revelou estar bastante satisfeito com o desempenho defensivo do Brasil, que em dois jogos permitiu poucas chances de gol aos adversários. Porém, o comandante revelou onde quer ver evolução na equipe nacional. “Em termos criativos e de construção, (a seleção) está devendo. Precisa ser mais equilibrada”, enfatizou.