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Após ação da PF, Ministério do Esporte diz que denúncia partiu da própria pasta

Após ação da PF, Ministério do Esporte diz que denúncia partiu da própria pasta Após ação da PF, Ministério do Esporte diz que denúncia partiu da própria pasta Após ação da PF, Ministério do Esporte diz que denúncia partiu da própria pasta Após ação da PF, Ministério do Esporte diz que denúncia partiu da própria pasta

Rio – Horas após a Polícia Federal deflagrar a Operação Havana, que apura fraudes no Programa Bolsa Atleta, o Ministério do Esporte divulgou nota afirmando que as denúncias partiram da própria pasta. O esquema criminoso teria funcionado em 2012 e rendido à época ao menos R$ 810 mil a 25 atletas “falsos”.

Segundo a pasta, a apuração começou ainda naquele ano. “A coordenação do Bolsa Atleta à época identificou possível fraude no programa e instaurou uma apuração interna. Após a conclusão do processo administrativo, a denúncia foi encaminhada à Polícia Federal e resultou na operação ‘Havana’, deflagrada nesta sexta-feira (18/08)”, informa o comunicado do Ministério do Esporte.

O Programa Bolsa Atleta funciona desde 2005. Ele é destinado a atletas que obtêm boas performances em competições nacionais e internacionais, da base ao alto rendimento. São seis categorias diferentes, e os contemplados recebem o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

Apesar da denúncia de fraude, o ministério defende o programa. “O Ministério do Esporte reitera a importância do programa Bolsa Atleta, que desde 2005 apoiou 23 mil atletas, com resultados expressivos como os obtidos nos Jogos Rio-2016, quando 77% da delegação olímpica e 90,9% da paralímpica eram integradas por bolsistas. Dezoito das 19 medalhas olímpicas no Rio de Janeiro e todas as 72 paralímpicas foram conquistadas por atletas bolsistas”, diz a nota oficial.