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Após bom início na NBA, Caboclo contém empolgação

Após bom início na NBA, Caboclo contém empolgação Após bom início na NBA, Caboclo contém empolgação Após bom início na NBA, Caboclo contém empolgação Após bom início na NBA, Caboclo contém empolgação

Toronto – Oito pontos, duas cestas de três, um toco, um rebote e uma ponte aérea. Bruno Caboclo ainda fez pouco na NBA, mas a empolgação com o garoto de 19 anos, primeira escolha do Toronto Raptors no último draft, é enorme. Bastou um surpreendente último quarto contra o Milwaukee Bucks, no último dia 21, para que Bruno fosse comparado a Kevin Durant, astro do Oklahoma City Thunder e MVP da última temporada regular.

“O pessoal confunde, desde a primeira vez que alguém disse que eu era parecido com o Kevin Durant. A minha semelhança com o Durant é o físico e não o basquete. Seria muita pretensão minha me comparar ao Durant. Quero muito chegar ao nível do basquete dele, mas agora não tem nada a ver esta comparação”, disse Caboclo, em entrevista publicada nesta terça-feira no site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Para ele, a estreia na NBA “foi boa, mas poderia ter sido melhor”. A opinião vai de encontro ao dos torcedores do Toronto Raptors, que não se cansaram de gritar o nome de Bruno na segunda mais ampla vitória da história da franquia e levaram Caboclo aos termos mais citados no Twitter no mundo durante aquela partida.

A empolgação se justificava pelo início arrasador. Na primeira bola que recebeu, Caboclo acertou uma enterrada de ponte aérea. “Quebrou o gelo. Daí em diante fiquei um pouco mais tranquilo”, relembra o ala, que no ataque seguinte iniciou a jogada pegando um rebote e a finalizou com uma cesta de três pontos.

“Eu já vinha sentindo este calor da torcida desde o início da pré-temporada, mas da forma com que eles se comportaram naquele momento, quando entrei no jogo, foi inesperado, incrível”, conta.

Desde então, Bruno sequer foi relacionado pelo Raptors. Assim, contém a empolgação. “Não me deixo contaminar pela empolgação. Aprendi que é assim mesmo, tudo aqui é muito intenso. Continuo meu trabalho, no dia seguinte a batalha continua e tem novos desafios pela frente. O que você fez ontem já não é o suficiente amanhã.”

Ele explica que, aos 19 anos, ainda se adaptando à NBA, tem uma rotina diferente dos companheiros. “Temos três situações: dia de jogo, dia de viagem e dia de descanso. Normalmente treino três vezes por dia, manhã, tarde e noite. Em função dos treinos específicos, chego ao ginásio uma hora e meia antes que todos os outros jogadores e vou embora uma hora depois que termina o treino coletivo. Por não estar ainda jogando regularmente, minha rotina é diferente dos demais. Quando temos viagem ou jogo, naquele dia específico, a carga de treinamentos fica reduzida a dois períodos.”