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Após duas Olimpíadas pela Espanha, Felipe Perrone festeja chance de jogar em casa

Após duas Olimpíadas pela Espanha, Felipe Perrone festeja chance de jogar em casa Após duas Olimpíadas pela Espanha, Felipe Perrone festeja chance de jogar em casa Após duas Olimpíadas pela Espanha, Felipe Perrone festeja chance de jogar em casa Após duas Olimpíadas pela Espanha, Felipe Perrone festeja chance de jogar em casa

Rio

Felipe Perrone nasceu no Rio de Janeiro, há trinta anos. Com duas Olimpíadas no currículo, o melhor jogador do mundo de polo aquático finalmente vai disputar a primeira com a toca do Brasil. Depois de optar pela cidadania espanhola, da avó, para poder jogar em uma seleção competitiva internacionalmente, Perrone está de volta para liderar o time da casa nos Jogos Olímpicos do Rio.

“Essa Olimpíada para mim uma coisa especial. Sou carioca, vem a família toda assistir, aproveitar o momento. Eu fiquei muito feliz com essa decisão (de voltar a jogar pelo Brasil) e feliz com conseguir chegar a essa Olimpíada com um time competitivo”, destacou o atacante, depois do treino de reconhecimento do estádio Aquático Olímpico.

O Brasil pode nem chegar a jogar lá. A competição de polo aquático começa no Maria Lenk e só migra para a arena montada especialmente para o Rio-2016 nas quartas de final. A seleção brasileira está no Grupo A com Sérvia, Grécia, Austrália, Japão e Hungria e deve precisar de duas vitórias para avançar entre as quatro primeiras.

O time, que ganhou a surpreendente medalha de bronze na Final da Copa do Mundo, no ano passado, não tem tido grandes atuações nesta temporada. Isso faz com que aumente a expectativa para o que será o Rio-2016. O próprio Felipe Perrone está ansioso para saber se a campanha será um sucesso ou fracasso.

“Nas duas outras Olimpíadas, era um objetivo muito claro. A gente (a Espanha) optava por brigar pelas medalhas e sabia o nível que a gente estava. Aqui no Brasil acabou sendo um projeto muito rápido. A gente fez jogos incríveis, da mesma forma que fez jogos muito ruins. A gente confia que vai dar o máximo do nosso nível, mas só aqui a gente vai saber o nosso teto, onde esse time pode chegar”, analisou.

De qualquer forma, fica a certeza de que o cenário não é mais o mesmo do que aquele que Felipe deixou de jogar pela seleção brasileira, após o Pan de 2003. “Acho que representar o Brasil não é só botar a touca verde amarela. É ter as condições de treinar e poder participar para as pessoas poderem se identificar com a gente. Dessa vez a gente chega aqui e os times respeitam a gente”.