Esportes

Após morte de oficial da Olimpíada, Maré segue com policiamento reforçado

Após morte de oficial da Olimpíada, Maré segue com policiamento reforçado Após morte de oficial da Olimpíada, Maré segue com policiamento reforçado Após morte de oficial da Olimpíada, Maré segue com policiamento reforçado Após morte de oficial da Olimpíada, Maré segue com policiamento reforçado

Rio

Depois da megaoperação da última quinta-feira, o Complexo da Maré segue com policiamento reforçado nesta sexta. A Polícia Militar informou que não há operação em andamento. O Ministério da Justiça, procurado desde cedo pela reportagem, não respondeu se a Força Nacional está nas comunidades do conjunto. Na tarde de quarta-feira, uma equipe da FNS foi atacada por traficantes no complexo. O soldado Hélio Andrade, de 35 anos, foi baleado na testa, e morreu na última noite.

Quinta-feira, com o apoio do Exército, 200 agentes de segurança, entre integrantes do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (unidade de operações especiais e Contra-Terrorismo), do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio e da força de elite da Força Nacional de Segurança ocuparam a Vila do João, na Maré, de madrugada. Foi lá o ataque a tiros à FNS.

Eles buscaram os dois autores dos tiros já identificados e os três homens apontados como chefes do tráfico: Thiago da Silva Folly, o TH, Alexandre Ramos do Nascimento, o Pescador, e Paulo Sergio Medeiros da Cunha, o Paulinho PL. O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à prisão deles. Foram utilizados blindados e helicópteros.

Ninguém foi preso. Foram recuperados quatro carros e uma pistola de ar comprimido e apreendidos munições, 158 papelotes de maconha, que seriam vendidos a R$ 100 cada; 301 sacolés de cocaína que custariam R$ 5 e R$ 10; 80 sacolés e 580 pinos de cocaína de R$ 50 cada; 40 trouxinhas de maconha.