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Após nova derrota em clássico, Fluminense demite Eduardo Baptista

Após nova derrota em clássico, Fluminense demite Eduardo Baptista Após nova derrota em clássico, Fluminense demite Eduardo Baptista Após nova derrota em clássico, Fluminense demite Eduardo Baptista Após nova derrota em clássico, Fluminense demite Eduardo Baptista

Rio – O técnico Eduardo Baptista não resistiu a mais um resultado negativo e foi demitido pela diretoria do Fluminense na manhã desta quinta-feira. A pressão sobre o treinador, que já era grande, se tornou insustentável após a segunda derrota consecutiva da equipe tricolor em clássicos, desta vez para o Botafogo na última quarta, em Cariacica.

Eduardo Baptista já havia iniciado o ano sob dúvidas e muitas críticas da torcida, após um começo de trabalho irregular no Campeonato Brasileiro do ano passado. E os números em 2016 seguiram decepcionantes. Em oito partidas até o momento, entre Carioca e Copa Sul-Minas-Rio, o Fluminense venceu somente três, com um empate e quatro derrotas.

Já havia a expectativa de que Eduardo Baptista pudesse ser dispensado após a derrota de domingo para o Flamengo, mas a diretoria tricolor decidiu dar mais uma chance ao treinador. Só que a nova derrota diante de um rival, contra o Botafogo, por 2 a 0, foi a gota d’água para uma relação que já tinha seu fim anunciado.

Após o resultado de quarta-feira, o treinador chegou a se reunir com o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, mas na entrevista coletiva falou em tom de esperança e continuidade. “A torcida não está contente, não estamos apresentando um bom futebol. Temos que trabalhar para reverter isso. Estamos a duas vitórias da classificação. Aí começa um novo Carioca”, chegou a dizer.

Mas a verdade é que os números de Eduardo Baptista foram decepcionantes. Depois de uma ótima campanha com o Sport na primeira parte do Brasileirão do ano passado, ele foi contratado em setembro para a vaga deixada por Enderson Moreira. De lá para cá, comandou o Fluminense em 26 jogos, com 13 derrotas, cinco empates e somente oito vitórias. A campanha fez com que fosse o primeiro técnico dos 12 principais clubes do País a ser demitido neste início de ano.