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Após perder eleição na Odepa, Nuzman pede demissão da presidência da Odesur

Após perder eleição na Odepa, Nuzman pede demissão da presidência da Odesur Após perder eleição na Odepa, Nuzman pede demissão da presidência da Odesur Após perder eleição na Odepa, Nuzman pede demissão da presidência da Odesur Após perder eleição na Odepa, Nuzman pede demissão da presidência da Odesur

São Paulo – Depois de perder em abril a eleição da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), o brasileiro Carlos Arthur Nuzman pediu demissão da Organização Desportiva Sul-Americana (Odesur), entidade que presidia desde 2003.

A demissão foi anunciada via e-mail, conforme revelou Bruno Voloch, blogueiro do Estadão, nesta sexta-feira. “Por motivos técnicos, não foi possível completar nossa conferência por telefone realizada hoje (o documento é de 11 de maio). Desta forma, reitero minha decisão irrevogável de não continuar à frente da Odesur, permanecendo como seu presidente até a próxima assembleia”, escreveu o dirigente.

Nuzman acrescentou que considerava oportuno convocar novas eleições “para completar o atual mandato”. A proposta do dirigente é de que a Assembleia Extraordinária seja realizada em 14 de agosto, no Rio de Janeiro. Os comitês olímpicos, por sua vez, teriam até o dia 1º de julho para enviar seus candidatos.

Apontado como favorito para vencer a eleição à presidência da Odepa, Nuzman acabou ficando em terceiro – e último – na eleição vencida pelo chileno Neven Iván Ilic, que corria por fora na disputa. O dominicano Jose Joaquín Puello era o outro candidato.

Embora favorito, Nuzman empatou em segundo lugar no “primeiro turno” da votação com Ilic, com 14 votos cada um. E, na rodada de desempate, o chileno acabou levando a melhor – o que se repetiria depois contra Puello.

O resultado aparentemente frustrou o dirigente brasileiro, que optou por se desligar da Odesur. Reeleito presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) até 2020, Nuzman foi convidado também, em abril, para integrar a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a Olimpíada de Tóquio, em 2020. O dirigente aceitou o convite e assim estará envolvido diretamente em mais uma edição da Olimpíada.